"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 15 de novembro de 2015

RETALIAÇÃO. FIM DA TOLERÂNCIA.

FRANÇA DESPEJA VINTE BOMBAS SOBRE A 'CAPITAL' DO TERRORISMO
DEZ CAÇAS BOMBARDEIAM RAQQA, A 'CAPITAL' DO ESTADO ISLÂMICO


OS AVIÕES DE COMBATE BOMBARDEARAM A "CAPITAL" DO TERROR E TAMBÉM UM CAMPO DE TREINAMENTO. (FOTO: MINISTÈRE DE LA DEFENSE)


A Força Aérea francesa começou a bombardear nesta noite alvos do grupo terrorista Estado Islâmico, utilizando dez aviões caças franceses, que lançaram 20 bombas sobre Raqqa, no Norte da Síria, que os bandidos tornaram sua capital.

O ataque foi confirmado pelo Ministério da Defesa, em Paris, em reposta ao que o presidente François Hollande chamou de “ato de guerra, cometido por um exército terrorista.”

"O primeiro objetivo destruído era utilizado pelo DAESH (sigla árabe do Estado Islâmico) como posto de comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munições. O segundo objetivo era um campo de treino terrorista", diz o ministro em comunicado.

Doze aparelhos, entre estes dez caças, partiram ao mesmo tempo dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia e despejaram vinte bombas.

"Planejado em locais previamente identificados em missões de reconhecimento realizadas pela França, esta operação foi conduzida em coordenação com as forças norte-americanas”, informou a nota.

"É um ato de guerra cometido por um exército terrorista, um exército jiadista", afirmou o presidente francês François Hollande, advertindo que o seu país seria "implacável" em todas as frentes, "tanto no interior como no exterior".

O presidente conversou durante todo o dia com os líderes dos partidos políticos franceses, em busca de uma união nacional, a exemplo do que ocorreu após os atentados de Janeiro contra o semanário Charlie Hebdo e um supermercado judaico, que mataram 17 pessoas.

O ex-presidente Nicolas Sarkozy, o líder do partido de centro-direita Os Republicanos, em vez de consensos, exigiu “alterações drásticas” na política de segurança. 

“Disse ao Presidente que me parecia que devíamos construir respostas adequadas, o que quer dizer fazer uma inflexão da nossa política externa, das decisões no plano europeu e efetuar modificações drásticas na nossa política de segurança”, declarou ele.


15 de novembro de 2015
diário do poder

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