"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

POLÍCIA FEDERAL DIZ QUE "NINGUÉM DURMA". É ALERTA PARA CORRUPTOS

DELEGADO IGOR ROMÁRIO DIZ QUE LAVA JATO NÃO PERDEU FORÇA

A PF DIZ QUE A NOVA ETAPA DA LAVA JATO É ‘RESCALDO’ DE TRÊS OUTRAS FASES DA INVESTIGAÇÃO, ENTRE ELAS A PIXULECO 2, QUE CITA A SENADORA PETISTA GLEISI HOFFMANN (FOTO: MOISES SILVA/AE)


A Polícia Federal disse que o nome da nova etapa da Operação Lava Jato, ‘Ninguém durma’, serve de alerta para aqueles que imaginam que as investigações perderam a força. “Fica a dica para quem achava que a Lava Jato diminuiu suas ações e um alerta para quem está envolvido em crime de corrupção no País”, declarou o delegado Igor Romário de Paula, diretor da unidade de combate ao crime organizado da PF em Curitiba, base da missão Lava Jato.

A PF deflagrou na manhã desta segunda-feira, 21, a Operação ‘Ninguém durma’ para cumprir onze mandados judiciais, entre os quais um de prisão preventiva do executivo José Antunes Sobrinho, sócio da empreiteira Engevix, e outro de prisão temporária de João Augusto Henriques, apontado como lobista do PMDB na Diretoria de Internacional da Petrobrás, gestão de Jorge Luiz Zelada. Henriques teria operado o repasse de US$ 10,8 milhões em propinas para o PMDB, segundo o Ministério Público Federal.

A PF diz que a nova etapa da Lava Jato é ‘rescaldo’ de três outras fases da investigação, entre elas a Pixuleco 2, deflagrada em meados de agosto com a prisão de Alexandre Romano, o Chambinho, ex-vereador do PT em Americana (SP). Essa investigação cita a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) como suposta benefíciária de propinas em negócio relativo a empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento. Por isso, o juiz federal Sérgio Moro enviou ao Supremo os dados da Pixuleco 2. O STF, até agora, não decidiu pelo desmembramento da investigação, travando as apurações sobre empresários e lobistas que não têm foro privilegiado.

O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa do Ministério Público Federal, disse que os dados relativos à Operação Pixuleco 2 estão sob apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF), por isso a Lava Jato não pode dar continuidade imediatamente a essa investigação específica.

“Queremos deixar bem claro que a Lava Jato vem trabalhando incessantemente”, declarou o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima. “O material relativo à Pixuleco 2 encontra-se numa situação de competência do Supremo Tribunal Federal e, por isso, não podemos dar continuidade nas investigações na Pixuleco 2. Talvez isso tenha criado uma dificuldade grande e deu a impressão de que a Lava Jato estava perdendo força.” (AE)

A Polícia Federal disse que o nome da nova etapa da Operação Lava Jato, ‘Ninguém durma’, serve de alerta para aqueles que imaginam que as investigações perderam a força. “Fica a dica para quem achava que a Lava Jato diminuiu suas ações e um alerta para quem está envolvido em crime de corrupção no País”, declarou o delegado Igor Romário de Paula, diretor da unidade de combate ao crime organizado da PF em Curitiba, base da missão Lava Jato.

A PF deflagrou na manhã desta segunda-feira, 21, a Operação ‘Ninguém durma’ para cumprir onze mandados judiciais, entre os quais um de prisão preventiva do executivo José Antunes Sobrinho, sócio da empreiteira Engevix, e outro de prisão temporária de João Augusto Henriques, apontado como lobista do PMDB na Diretoria de Internacional da Petrobrás, gestão de Jorge Luiz Zelada. Henriques teria operado o repasse de US$ 10,8 milhões em propinas para o PMDB, segundo o Ministério Público Federal.

A PF diz que a nova etapa da Lava Jato é ‘rescaldo’ de três outras fases da investigação, entre elas a Pixuleco 2, deflagrada em meados de agosto com a prisão de Alexandre Romano, o Chambinho, ex-vereador do PT em Americana (SP). Essa investigação cita a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) como suposta benefíciária de propinas em negócio relativo a empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento. Por isso, o juiz federal Sérgio Moro enviou ao Supremo os dados da Pixuleco 2. O STF, até agora, não decidiu pelo desmembramento da investigação, travando as apurações sobre empresários e lobistas que não têm foro privilegiado.

O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa do Ministério Público Federal, disse que os dados relativos à Operação Pixuleco 2 estão sob apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF), por isso a Lava Jato não pode dar continuidade imediatamente a essa investigação específica.

“Queremos deixar bem claro que a Lava Jato vem trabalhando incessantemente”, declarou o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima. 
“O material relativo à Pixuleco 2 encontra-se numa situação de competência do Supremo Tribunal Federal e, por isso, não podemos dar continuidade nas investigações na Pixuleco 2. Talvez isso tenha criado uma dificuldade grande e deu a impressão de que a Lava Jato estava perdendo força.” (AE)


21 de setembro de 2015
diário do poder

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