Marcelo Odebrecht, o príncipe das empreiteiras, muito querido por Fidel e Raúl Castro e por Nicolás Maduro e sua corriola. Argh! (Foto do site de Veja) |
A matéria que segue é do site de Veja. Refere-se ao tal bilhete de Marcelo Odebrecht, um dos empreiteiros grandalhões preso pela Lava Jato.
Lendo os argumentos da defesa do indigitado empreiteiro, chega-se à conclusão que ele é um santo. Fidel Castro e seu irmão Raúl provavelmente tem esta mesma impressão, principalmente pelo fato de que foram agraciados com o Porto de Mariel, construído pela Odebrecht com a grana do BNDES, sob o carimbo de “secreto” aplicado pelos “irmãos petralhas”.
O diabo é que as fabulosas 'despesas' dessa imundice, dessa roubalheira vergonhosa está sendo debitada na conta dos cidadãos brasileiros que ralam todos os dias para sustentar suas famílias.
Dizem que o Marcelo Odebrecht mandou destruir um e-mail. Os brasileiros de bem, honestos e trabalhadores estão loucos para destruir o PT, o Lula, a Dilma, o Zé Dirceu e demais escrotos responsáveis por toda essa pilhagem do erário.
Podem soltar o Marcelo Odebrecht. Na verdade ele já está preso, como o Lula e seus sequazes, já que não poderão nunca mais aparecer publicamente e passarão o resto de suas vidas se escondendo.
Aqui a narrativa dessa história rocambolesca. O que se constata do bilhete de Marcelo Odebrecht é que ele tem uma péssima caligrafia. Tudo isso é nojento, asqueroso e, sobretudo, diabólico. As mentiras campeiam e são reproduzidas à farta.
Leiam:
Um bilhete redigido pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht de dentro da carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) chamou a atenção dos agentes que fazem a triagem das mensagens trocadas pelos presos e seus advogados. Num trecho do texto, de difícil interpretação, Odebrecht diz a seus defensores: "Destruir email sondas". A PF copiou o bilhete e reportou o caso ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato. O episódio veio à tona nesta quarta-feira. Duas interpretações se contrapõem. Para os investigadores, o bilhete poderia representar uma ordem para a destruição de provas. Essa ordem seria motivo para que Odebrecht tivesse sua prisão estendida - pois seria uma tentativa de obstruir a investigação. Para os advogados do empresário, o uso de destruir era metafórico: Odebrecht apenas os orientava a desconstruir a acusação de ter superfaturado contratos com a Petrobras.
Em e-mails rastreados pelos agentes da Lava Jato, Odebrecht discutiu a contratação de navios-sonda e a possibilidade de "sobrepreço" de até 25.000 dólares por dia. Na versão da defesa do empreiteiro, considerada risível por policiais que atuam no caso, a palavra "sobrepreço" não seria superfaturamento, mas sim um termo técnico utilizado na conversa.
Os advogados Rodrigo Sanchez Rio e Dora Cavalcanti, que integram a banca de defesa dos executivos, não devolveram aos investigadores o bilhete original lido na carceragem. A PF deu prazo de 24 horas para a apresentação do manuscrito, mas não obteve retorno até agora.
A defesa de Marcelo argumenta que o verbo "destruir" seria uma "estratégia processual" - e não a aniquilação de eventuais provas. Também afirmam que o e-mail sobre navios-sonda já consta dos autos. "Há uma percepção de que a prisão de Marcelo não se sustenta. Houve uma interpretação torta e maldosa. Não faz sentido a polícia entregar à defesa um bilhete que poderia ser uma prova e também não faz sentido haver uma suposta ordem para destruir um e-mail já apreendido pelos policiais", disse a advogada Dora Cavalcanti.
Nesta terça, antes de o delegado Eduardo Mauat ter reportado o episódio ao juiz Sergio Moro, a defesa de Marcelo Odebrecht encaminhou ofício ao magistrado no qual diz que a mensagem manuscrita pelo executivo foi "maliciosamente interpretada como indício da prática de crime".
"As anotações não continham o mais remoto comando para que provas fossem destruídas e que, à toda evidência, a palavra destruir fora empregada no sentido de descontruir, rebater, infirmar a interpretação equivocada que foi feita sobre o conteúdo do e-mail", diz a defesa.
Para a Polícia Federal, não é a primeira vez que a Odebrecht tenta destruir provas da participação da empreiteira no propinoduto. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão na empresa em São Paulo, representantes da Braskem, o braço petroquímico da empresa, foram notificados para apresentarem arquivos de e-mails da do executivo Roberto Prisco Ramos. Os dados, contudo, não foram apresentados na íntegra.
Em nota, a Braskem informou que "está dentro do prazo legal, que se encerra na próxima sexta-feira, para o envio das informações solicitadas pela Polícia Federal". "Este é um procedimento trabalhoso e demorado, feito por uma empresa multinacional independente. Não há qualquer fato que justifique a acusação de destruição de provas", disse a empresa.
25 de junho de 2015
in aluizio amorim
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