"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

REPASSES AO BNDES FAZEM DÍVIDA PÚBLICA AUMENTAR 8,1%





Impulsionada pelas emissões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Dívida Pública Federal (DPF) encerrou 2014 em R$ 2,296 trilhões. O montante é 8,15% maior que o registrado no fim de 2013 (R$ 2,123 trilhões).

Somente no ano passado, a DPF subiu R$ 173 bilhões. Aproximadamente um terço deste total – R$ 60 bilhões – correspondeu aos aportes do Tesouro Nacional ao BNDES, realizados em duas etapas: R$ 30 bilhões em junho e R$ 30 bilhões em dezembro. Por meio desse mecanismo, o Tesouro empresta títulos ao BNDES. O banco de fomento vende os papéis no mercado para aumentar o capital e emprestar mais recursos a empresas.

Apesar de ter subido, a Dívida Pública Federal encerrou 2014 dentro dos limites estabelecidos pelo Tesouro Nacional. O Plano Anual de Financiamento, documento apresentado todos os anos pelo órgão, previa que a DPF chegaria ao fim do ano passado entre R$ 2,17 trilhões e R$ 2,32 trilhões.

SUBIU QUASE 4% EM DEZEMBRO

A dívida pública mobiliária (em títulos) interna saltou 3,98% no mês passado, de R$ 2,1 trilhões em novembro para R$ 2,184 trilhões em dezembro. Isto ocorreu porque o Tesouro emitiu R$ 62 bilhões em títulos públicos a mais do que resgatou e por causa da incorporação de R$ 21,6 bilhões em juros.

O reconhecimento de juros ocorre porque o valor que o Tesouro se compromete a pagar aos compradores de títulos públicos no vencimento dos papéis é incorporado gradualmente ao total da dívida.

Por meio da dívida pública, o Tesouro Nacional pega recursos emprestados de investidores para honrar compromissos no curto prazo. Em troca, o governo compromete-se a devolver o valor no vencimento dos papéis acrescidos de alguma correção, que pode ser prefixada (definida com antecedência) ou seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), inflação ou o câmbio.

A dívida pública externa também apresentou forte crescimento em dezembro, aumentando 3,06% e encerrando 2014 em R$ 112,29 bilhões. A alta foi provocada principalmente pela valorização de 3,75% do dólar em dezembro.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGHipoteticamente, quanto mais recursos forem repassados ao BNDES, melhor, porque a função do banco é justamente de apoiar o empresariado nacional e colocar a economia para crescer. Mas na gestão de Luciano Coutinho, o BNDES e a economia entraram em retrocesso e ninguém sabe para onde estão indo os recursos, porque o banco não tem mais transparência, embora a legislação assim o obrigue. Mas quem se interessa em cumprir a lei aqui no Brasil? (C.N.)

30 de janeiro de 2015
Deu na Agência Brasil

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