"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

MANIFESTAÇÃO NO AFEGANISTÃO CHAMA OS TERRORISTAS DE "HERÓIS"

       

Os “heróis” mataram covardemente pessoas desarmadas

Centenas de pessoas foram às ruas no sul do Afeganistão, na sexta-feira, em homenagem aos jihadistas que mataram 12 pessoas em um atentado ao jornal satírico francês “Charlie Hebdo” – informaram fontes policiais neste sábado.

A marcha aconteceu no distrito de Chora, na província de Uruzgan, após a oração de sexta na mesquita local.

“Fomos ao centro do distrito para honrar os assaltantes como verdadeiros mujahedines”, disse à AFP o manifestante Abdul Bari.

“Os manifestantes glorificaram os agressores do semanário francês e protestaram contra a condenação do atentado por parte do presidente [afegão] Ashraf Ghani”, declarou o porta-voz do governo provincial, Dost Mohamad Nayab.

Na quinta-feira, o presidente Ghani declarou em nota que “matar pessoas indefesas e civis é um ato terrorista de ódio”. Ele defendeu ainda que “não há justificativa para esse ato de ódio”.

MERECEM ISSO…

Segundo Nayab, os participantes na marcha também “disseram que aqueles que zombam do profeta Maomé merecem isso”.

A polícia não registrou incidentes durante a passeata “pacífica”, que durou por volta de duas horas.

Os dois jihadistas homenageados pela multidão foram mortos pela polícia mais de 48 horas depois do atentado cometido contra o “Charlie Hebdo”, na última quarta.
As charges do profeta já haviam causado grande revolta no Afeganistão, um país ultraconservador, especialmente nas zonas rurais reduto dos talibãs.

Em setembro de 2012, entre 200 e 300 pessoas protestaram em Cabul contra a publicação de novas charges de Maomé por parte do semanário francês.

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