"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

DILMA VOLTA PARA A PRAIA DEBAIXO DE MAU TEMPO. PROJEÇÕES MOSTRAM INFLAÇÃO ACIMA DO TETO DA META PIB RAQUÍTICO PARA 2015


 
Na primeira divulgação do Relatório de Mercado Focus de 2015, a mediana das projeções do mercado financeiro para o IPCA deste ano subiu de 6,53% para 6,56%.
O movimento revela ainda com mais força que a expectativa é de que o Banco Central entregue a inflação oficial do País acima do teto da meta de 6,50%. Há um mês, a taxa esperada pelos analistas para o indicador estava justamente no limite de 6,50%. 
 
Para 2014, a mediana das estimativas para o índice oficial de inflação apresentou leve avanço, passando de 6,38% para 6,39%, segundo divulgação feita há pouco pelo BC. Há um mês, a taxa mediana para esse indicador já estava em 6,38%.
 
No caso das expectativas para a inflação suavizada 12 meses a frente, a taxa passou de 6,59% para 6,60% de uma semana para outra - há um mês, estava em 6,63%. No Top 5 de médio prazo, que é o grupo dos economistas que mais acertam as previsões, a mediana para o IPCA de 2014 ficou congelada em 6,35%. Um mês antes, estava em 6,29%. Para 2015, esse mesmo grupo também manteve a mediana das estimativas parada em 6,40% - quatro semanas atrás estava em 6,20%.
 
Para o curto prazo, a taxa para dezembro ficou inalterada em 0,75% pela quarta semana consecutiva. Já a de janeiro de 2015 foi modificada de 0,96% para 0,97%, em linha com a perspectiva do presidente do BC, Alexandre Tombini, de que os preços vão mostrar aceleração nos próximos meses. Um mês antes, essa taxa estava em 0,90%. 
 
Selic. Analistas que participam do Relatório Focus acreditam que a taxa básica de juros ao ano, a Selic, subirá 0,50 ponto porcentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, marcada para os dias 20 e 21 deste mês. 
 
Atualmente, a Selic está em 11,75% ao ano. Ao longo de 2015, a expectativa de economistas que participam do pesquisa Focus é a de que a taxa registrará aumento de 0,75 ponto porcentual este ano. 
A mediana das previsões para os juros no período seguiu em 12,50% ao ano pela quarta semana consecutiva. Já a Selic média de 2015 permaneceu em 12,47% ao ano pela terceira vez seguida, valor bem próximo da taxa efetiva esperada para o fim deste ano. Quatro semanas atrás estava em 12,38% ao ano.  
 
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2015 também está em 12,50% ao ano. 
PIB. As projeções em relação ao crescimento do País seguem fracas. No ano passado, espera-se que o País tenha crescido 0,15% - o documento anterior apontava alta de 0,14%. Para este ano, prevê-se alguma recuperação, mas para um crescimento ainda modesto, de 0,50% em 2015. 
 
Câmbio. Após a confirmação da continuação da ração diária por pelo menos mais três meses, a mediana das projeções para o dólar de 2015 ficou estacionada em R$ 2,80 de uma semana para outra - um mês antes estava em R$ 2,70. A mediana das expectativas para o dólar médio deste ano também ficou paralisada em R$ 2,71. No levantamento de um mês atrás estava em R$ 2,60.
 
Pelas projeções, só na metade do ano que vem é que o dólar deve dar uma trégua e mostrar recuo. A divisa americana tende a chegar em junho de 2016 em R$ 2,66, conforme a mediana da série histórica das expectativas de mercado.
 
(Estadão)

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