"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

TETABRAS...

Até cunhada de tesoureiro do PT recebia propina da Petrobras   



Procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato pediram a prisão de Marice Corrêa Lima, cunhada do tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Ela é suspeita de ter recebido R$ 110 mil do doleiro Alberto Youssef. Segundo relatório da Polícia Federal a que o Globo teve acesso, o dinheiro teria sido repassado a Marice a pedido de dirigentes da OAS, uma das empreiteiras investigadas. O juiz Sérgio Moro, 13ª da Vara Federal de Curitiba, considerou desnecessária a prisão, mas expediu mandado de condução coercitiva de Marice.

“Interessante ainda destacar aqui que Marice de Lima é cunhada do atual tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Observa-se portanto que a mesma continua atuando na movimentação de valores, ao que tudo indica para o Partido dos Trabalhadores, ao qual aparece vinculada”, diz relatório da PF.
Pela ordem do juiz, ela deveria ser levada à Polícia Federal para prestar esclarecimento sobre supostas fraudes em contratos da OAS com a Petrobras. A propina teria sido paga a pedido de José Ricardo, representante da OAS num dos contratos suspeitos.

“Em um desses contatos, José Ricardo teria solicitado, segundo a representação, uma entrega, em 03/12/2013, aparentemente de R$ 110.000,00 a pessoa de nome Marice”, diz Moro na ordem de condução coercitiva de Marice. O dinheiro deveria ser entregue num apartamento da rua Doutor Penaforte Mendes, em São Paulo.

14 de novembro de 2014

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