A sociedade brasileira prepara-se para, mais uma vez, ir às urnas a fim de delinear seu destino para os próximos quatro anos.
Trata-se de um evento alvissareiro, pois representa mais um passo em direção à consolidação da democracia, o mais periclitante de todos os regimes, posto que é o único que se pode auto-aniquilar, apesar de ser o que mais cria progresso e maturidade para o povo que o pratica e o aperfeiçoa.
Não por acaso, são cada vez mais frequentes as manifestações em seu favor de parcelas significativas de várias sociedades no sentido de aumentar a sua densidade em regimes políticos que não o exibem em quantidade suficiente .
Meio que traumatizado por uma campanha sem precedentes pela agressividade e intoxicado por um número exagerado de pesquisas de intenções de voto, o que o impede de refletir minimamente sobre a real capacidade e honestidade de propósitos de cada candidato, o eleitor espera que sua escolha seja a mais adequada para a concretização das mudanças que o país tanto implora e necessita.
Por outro lado, que o eleito passe a governar com o objetivo de servir ao povo que o consagrou e não a um paroquial e clientelista esquema de poder.
24 de outubro de 2014
Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário