"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

NEGROMONTE INTERMEDIOU CONTRATO YOUSSEF E EMPRESA APÓS INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA - DIZ VEJA

 

Negromonte intermediou contrato Youssef e empresa após informação privilegiada, diz Veja
Foto: Reprodução


À época ministro das Cidades e hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Mário Negromonte teria intermediado o contato entre o doleiro Alberto Youssef e proprietários da empresa Controle, de Goiânia, em 2011.

Segundo a revista Veja, Negromonte, então da direção nacional do PP, informou a Youssef que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) iria editar uma portaria que obrigava montadoras a instalar sistemas de localização em todos os carros e indicou ao doleiro que a empresa goiana, com certificação para instalar o monitoramento, passava por dificuldades financeiras.

Diante da consultoria, Youssef encarregou a contadora Meire Poza para viabilizar o investimento de R$ 3 milhões na Controle. “O Negromonte chamou o Beto (Youssef) e disse que tinha uma empresa que tinha a licença do Denatran, só que estava quase quebrada: ‘Vai lá e compra que nós estamos com o negócio na mão’”, relatou Meire.

Procurado pela publicação, Luciano Mendes, um dos sócios da Controle, confirmou que esteve com Alberto Youssef e Mário Negromonte, durante a negociação da sociedade em 2011. Negromonte, que admitiu conhecer o doleiro, garantiu à revista que nunca ouviu falar da Controle nem de seus sócios.

29 de setembro de 2014
in caminho21

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