Esquema de corrupção desvendado pela Lava-Jato ainda subirá a rampa do Palácio do Planalto

Youssef e Costa foram arguidos pelo juiz federal Sérgio Moro sobre as denúncias envolvendo o “laboratório-lavanderia” Labogen, criado especificamente para lesar a União através do Ministério da Saúde.
A audiência estava marcada para as 10 horas, mas os acusados, que estão presos na carceragem da PF, em Curitiba, chegaram com quinze minutos de atraso.
Como já era esperado, o doleiro permaneceu em silêncio na audiência, até porque qualquer declaração pode piorar sobremaneira sua situação, uma vez que a PF e o Ministério Público Federal continuam avançando nas investigações, apesar de muitos crimes ainda permanecerem longe da mira das autoridades.
O advogado de Carlos Alberto da Costa disse que seu cliente colabora espontaneamente com a Justiça e que respondeu a todas as perguntas formuladas pelo juiz Moro. De acordo com a defesa, Costa era procurador e administrador da GFD Investimentos, empresa suspeita de lavar dinheiro do esquema comandado por Youssef, que, segundo a PF, o tinha como braço direito na rede criminosa.

No momento em que, vencida a porta arrombada, a investigação começar a trilhar as pegadas dos criminosos, a Operação Lava-Jato certamente há de subir a rampa do Palácio do Planalto.
Muito estranhamente, diversos políticos ainda não foram incomodados pela PF ou chamados para depor no processo que investiga a Operação Lava-Jato e seus desdobramentos.
Como afirmou o ucho.info em matéria anterior, um escritório de Youssef localizado na Avenida São Gabriel, no bairro Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista, funcionava como central de pagamento a políticos. A existência do tal escritório, denunciada por este site, foi confirmada no depoimento prestado por Carlos Alberto da Costa, como é possível conferir na imagem abaixo.

30 de agosto de 2014
ucho.info
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