"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 29 de junho de 2014

ANA AMÉLIA COM AÉCIO



 
Oficializada nesta sexta-feira (27) como candidata ao governo gaúcho pelo PP, a senadora Ana Amélia Lemos, 69, disse que poderá "pintar na testa" o nome de Aécio Neves (PSDB) para ajudar o tucano a conquistar votos no Rio Grande do Sul.

A direção nacional do PP definiu nesta semana pelo apoio à reeleição da presidente Dilma, contrariando o desejo da senadora gaúcha, que defendia a "neutralidade" do partido em relação à corrida presidencial. Ana Amélia Lemos teve a candidatura ao governo gaúcho confirmada em convenção do partido, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
 
Além do PP, a coligação estadual tem o Solidariedade (SDD), o PSDB e o PRB, esse último que integrava o governo Tarso Genro (PT) até semanas atrás. Na chapa, a vaga de vice será do deputado estadual Cassiá Carpes (SDD). A candidata ao Senado é presidente da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Estado, Simone Leite (PP).


Com a decisão nacional do PP, Aécio Neves não poderá participar da propaganda de rádio e televisão de Ana Amélia Lemos. Para a senadora, a proibição não deve trazer problemas para o candidato presidencial no Rio Grande do Sul.

"Já conquistamos o que queríamos, que era demonstrar de que lado estamos. Queríamos a neutralidade, não foi possível, porque o presidente [do PP, Ciro Nogueira] impôs uma decisão homologatória apenas. Agora vamos trabalhar para dar a vitória ao Aécio Neves aqui no Rio Grande do Sul", disse.

"Eu posso fazer o que fiz agora [na convenção do partido]. Quantas pessoas foram impactadas? Isso é suficiente para você fazer uma boa campanha. E as pessoas sabem de que lado nós estamos. Eu posso botar na minha testa o nome do Aécio. E vou fazer isso se for preciso", completou a senadora.

De acordo com Celso Bernardi, presidente do PP gaúcho, a área jurídica do partido tem segurança de que Aécio Neves só não poderá participar da propaganda no rádio e na TV.

"Temos absoluta segurança de que juridicamente ele [Aécio Neves] poderá participar da campanha. Só não poderá participar do horário de rádio e televisão, porque se trata de uma concessão e teremos de respeitar o fato de o partido nacionalmente estar apoiando a presidente Dilma", disse o presidente do partido.

Na convenção que a confirmou como principal adversária do governador Tarso Genro (PT), Ana Amélia Lemos defendeu a eficiência do Estado e a valorização dos servidores públicos.

A candidata também reforçou seu "apelido" criado especialmente para a campanha: "Meu nome é Ana Amélia, mas podem me chamar de Esperança". "A cidadania gaúcha precisa ser respeitada em seus direitos. Quero trazer a paz de volta ao Estado", disse a senadora.


Senadora em primeiro mandato, Ana Amélia Lemos foi eleita em segundo lugar, com 29,54% dos votos, atrás de Paulo Paim (PT), com 33,83%. Antes de entrar para a política, ela trabalhava como articulista do jornal "Zero Hora" e comentarista da RBS, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul. (Link Folha)

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