"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A CANDIDATURA DILMA CONTINUA A DEPENDER DE LULA



Para aqueles que encaram a candidatura de Dilma Rousseff como definitiva, pode-se dizer que “há controvérsias”, como dizia o célebre comediante Francisco Milani, que chegou a ser vereador no Rio de Janeiro pelo Partido Comunista Brasileiro, em 1992.

A respeito da Convenção Nacional do PT que confirmou a candidatura de Dilma Rousseff, o jurista José Carlos Werneck, uma das pessoas mais bem informadas de Brasília, nos enviou a seguinte mensagem:
 
Isso que aconteceu na Convenção petista era esperado, mas nada que preocupe os partidários do “Volta Lula”. Corria solto,sem nenhum segredo: ”Lula é candidatíssimo à presidência da República”, este ano. O PT aguarda o final do prazo,concedido pela Justiça Eleitoral, para a substituição dos candidatos que é de VINTE DIAS ANTES DA DATA MARCADA PARA A ELEIÇÃO
.
LULA, O DONO DO PT
 
Conforme já explicamos aqui, no PT tudo depende exclusivamente de Lula, que comanda o partido com mão de ferro e esvaziou todas as lideranças que poderiam cerscer para ameaçar sua primazia, como Aloizio Mercadante, Marta Suplicy e Tarso Genro. O PT faz tudo o que ele determina, ninguém tem coragem de contestá-lo. Exerce uma ditadura personalíssima e irremovível.
 
Foi assim com a escolha de Dilma para candidata em 2010, não ouviu ninguém. Foi também assim com a nomeação dos ministros e dos cargos das estatais no início do governo dela. E continuou sendo assim na escolha de Fernando Haddad para disputar a prefeitura de São Paulo em 2012 e na indicação de Alexandre Padilha para candidato ao governo de São Paulo.
 
Ninguém sabe o que passa na cabeça dele. Na convenção deste sábado, deu ordens para desmobilizar a militância do movimento “Viva Lula” e votar em Dilma. Amanhã, pode trocar de ideia.

23 de junho de 2014
Carlos Newton

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