"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

VENEZUELA: DITADURA DE MADURO VOLTA A REPRIMIR BRUTALMENTE OS ESTUDANTES

OPOSIÇÃO ROMPE O DIÁLOGO COM O CHAVISMO E A CRISE SE AGRAVA.
 
http://www.dailymotion.com/video/x1uqinz_represion-14m-los-palos-grandes_news
NESTE VÍDEO AS CENAS DA REPRESSÃO CONTRA OS ESTUDANTES

A polícia do tiranete Nicolás Maduro desencadeou na tarde desta quarta-feira uma nova onda de repressão contra os estudantes. Tudo começou depois que a polícia decidiu entrar em ação quando os estudantes marchavam pacificamente em direção ao edifício do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU), localizado em Los Palos Grandes, nos arredores de Caracas. 
 
Os estudantes foram impedidos de ir até a Procuradoria Geral da República para pedir a libertação de centenas de estudantes que continuam detidos. Em vista disso mudaram a rota da marcha seguindo em direção ao prédio da  ONU, mas quando lá chegaram os representantes da Procuradoria não apareceram para receber um documento que seria entregue pelos estudantes.
 
Até então a marcha seguia pacífica, mas em dado momento - e isto até agora não ficou bem explicado - houve denúncias de que elementos encapuzados passaram a atacar a pedradas a sede do Ministério do Turismo.
Pouco depois a Guarda Bolivariana desovou no local um verdadeiro exército que reprimiu brutalmente os estudantes. Calcula-se em quase uma centena os estudantes detidos, segundo relata o site Runrunes.
 
Ao mesmo tempo, jornalistas e fotógrafos foram atingidos por bombas e tiros com balas de borracha, sendo que um policial acabou atropelado por viatura da própria corporação.
 
DIÁLOGO DE PAZ DE ARAQUE
 
A crise venezuelana continua sem parar há 4 meses e o tal diálogo de paz formulado por Maduro, na verdade um embuste, foi rompido pela coalizão oposionista.
 
A oposição decidiu romper os contatos com o governo, que já eram tensos, depois da recente repressão desencadeada pela polícia chavista contra uma marcha de universitários e o desmantelamento de quatro acampamentos de opositores, quando mais de 100 estudantes foram presos.
 
Com a totalidade das redes de televisão nas mãos da ditadura chavista, restando uns poucos jornais independentes, que por suas vez enfrentam a escassez de papel, os venezuelanos utilizam amplamente as redes sociais, sobretudo o Twitter para forencer e obter informações, bem como veicular listas dos prisioneiros que se encontram detidos nas masmorras do tiranete Nicolás Maduro, títere dos irmãos Fidel e Raúl Castro.
 
Transcrevo no original em espanhol matéria do site Runrunes onde também há várias fotos sobre a repressão contra estudantes e jornalistas.
Leiam:
 
Estudantes já imobilizados pela polícia foram encaminhados para a prisão. Clique sobre a imagem para vê-la ampliada. (Foto do site Runrunes)
EN ESPAÑOL - Varios cientos de universitarios marcharon el miércoles de forma pacífica por el este de Caracas para exigir la liberación de manifestantes detenidos, en medio de un tenso contexto generado por la decisión de la coalición opositora de suspender los diálogos con el gobierno.
 
Al grito de “La calle no calla, seguimos en batalla”, los jóvenes, algunos de ellos con telas en el rostro y máscaras, marcharon por una de las principales avenidas del este de la capital enarbolando una inmensa pancarta que decía “Nuestros sueños no caben en una celda”.
 
Los estudiantes esperaban marchar desde una plaza hasta la sede de la Fiscalía General, en el centro de la ciudad, pero luego cambiaron la ruta hacia el edificio donde funcionan las oficinas del Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo debido a que las autoridades de Caracas no aprobaron el permiso de circulación por la capital.
 
La protesta se dio en medio de la tensión generada por la decisión que tomó la víspera la coalición opositora de suspender el proceso de diálogo con el gobierno en rechazo a la reciente represión de una marcha de universitarios y el desmantelamiento de cuatro campamentos opositores. (AP)
 
A las 2 de la tarde, horas después de que la marcha de estudiantes llegara a la sede del PNUD en Altamira, no había llegado la representación de la Fiscalía para recibir un documento con las exigencias de los jóvenes.
 
A esa misma hora hubo denuncias de encapuchados en la zona lanzando piedras en contra de la sede del Ministerio de Turismo y minutos después un contingente de la Guardia Nacional Bolivariana llegó al lugar y dispersó a los presentes con bombas lacrimógenas y perdigones.
 
Reportes preliminares señalan que un grueso de los jóvenes se resguardó en el estacionamiento de la Torre HP de Altamira de las bombas lacrimógenas pero un los Guardias Nacionales ingresaron al lugar y detuvo a un número aún indeterminado de los quienes se encontraban en el lugar.
 
La marcha originalmente iría de Plaza Brión de Chacaíto hasta la sede de la Fiscalía pero la fuerte presencia policial impidió que los estudiantes pudieran avanzar hasta su destino.
 
Al mediodía de este miércoles el presidente de la Federación de Centros Universitarios de la Universidad Central de Venezuela, Juan Requesens, informó que el nuevo destino sería la sede del PNUD en Altamira.
 
La Fiscal Luisa Ortega Díaz declaraba que una representación del Ministerio Público había sido designada para recibir a los estudiantes, no obstante, los jóvenes exigieron que esa comisión se trasladara a la sede del PNUD, lo nunca ocurrió.
 
A las dos de la tarde también se registró el cierre del paso por barricadas colocadas en Los Palos Grandes.

Del sitio web Runrunes

15 de maio de 2014
in aluizio amorim

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