"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 11 de março de 2014

PAVIO ACESO

Anúncio de acordo entre o governo petista de Dilma Rousseff e o ainda rebelado PMDB é conversa fiada

michel_temer_22Quem conhece minimamente a política nacional sabe que o anúncio de um possível armistício entre o PMDB e o governo petista de Dilma Vana Rousseff é conversa fiada.
Não há acordo, pois os peemedebistas querem cada vez mais e a presidente da República não abre mão de seu estilo truculento de ser.
Enquanto nada se resolve, o Brasil continua regredindo e a população acreditando que aqui é o País de Alice.

Depois de dois dias de reuniões e negociações, ambas com a participação do vice-presidente Michel Temer, o PMDB não conseguiu convencer com o discurso de que um acordo fora selado entre o partido e o Palácio do Planalto. Horas depois do anúncio, a bancada do PMDB na Câmara dos Deputados informou que a legenda convocará ministros para audiências nas comissões permanentes da Casa legislativa. Ou seja, o que horas antes era considerado resolvido não passou de um blefe para que a crise não se alastrasse para outros setores da política.

Quando o PMDB escolheu o deputado federal Eduardo Cunha (RJ) para liderar o partido na Câmara, o ucho.info alertou para o fato de que Dilma e seus asseclas enfrentariam problemas, uma vez que o parlamentar fluminense é tido como “profissional” por muitos dos seus colegas de parlamento. Leitura também feita pelos jornalistas que cobrem o cotidiano do Congresso Nacional.

Para provar que ainda não há solução para a crise que se instalou na Câmara, a bancada do PMDB promete para a tarde desta terça-feira (11) uma nota de apoio ao deputado Eduardo Cunha, o que em outras palavras significa que a intifada segue adiante. Para reverter o quadro a presidente Dilma Rousseff terá de atender às solicitações do PMDB, caso contrário o partido poderá comprometer seu projeto de reeleição. Fora isso, o PT terá de rever as alianças nos estados com vistas às eleições de outubro próximo.

Um dos engasgos nessa intrincada negociação é a insistência de Dilma em indicar o senador Eunício Oliveira para o Ministério de Integração Nacional. Outro dos muitos políticos profissionais do PMDB, Eunício se preparou nos últimos dois anos para disputar o governo do seu estado, o Ceará, onde o PT quer fazer o sucessor do aliado Cid Gomes.
A tendência é que a corda há de estourar, cedo ou tarde.

A grande questão é que o PT tem, em estágio avançado, um perigoso projeto totalitarista de poder, no qual o pluripartidarismo seria apenas uma figura de retórica. Em suma, os petistas querem instalar no País uma ditadura esquerdista, nos moldes da que vem corroendo a já combalida Venezuela. O PMDB tardiamente detectou a peçonha do plano e quer evitar o pior a qualquer custo. Em relação à rebelião liderada por Eduardo Cunha, só mesmo um inocente é capaz de acreditar que o parlamentar agiu sozinho e por conta própria.

11 de março de 2014
ucho.info

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