"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 24 de novembro de 2013

UM TIRO PELA CULATRA

Depois que comparsas foram presos, Lula chora ainda mais indicação de Joaquim
 
 
Com as prisões de José Dirceu e José Genoíno, o ex-presidente Lula não esconde mais sua irritação com o presidente do STF, Joaquim Barbosa.
A amigos que estiveram com Lula nos últimos dias, as críticas deixaram de ser veladas, e ele passou a ser categórico. Disse que o maior equívoco que cometeu na Presidência foi o de indicar Barbosa para ministro do Supremo.


Lula, em 2003, anuncia a indicação de Joaquim Barbosa ao STF.
Foto: Reuters

No Planalto, a avaliação é que não há hipótese de o presidente do STF, Joaquim Barbosa, filiar-se a algum partido para concorrer à Presidência ou a algum cargo majoritário nas eleições do ano que vem.
 
O núcleo político do governo acha que todos os bônus obtidos por Barbosa no Supremo cairão por terra. “Ele terá que responder sobre todas as suas escolhas e por todos os erros e problemas enfrentados pelo partido a que ele se filiar”, diz um interlocutor palaciano.
 
Ministros do STF fazem a mesma aposta e ainda contam que ele deverá se aposentar tão logo deixe a presidência, em 2014, para evitar ser comandado por Ricardo Lewandowski, o próximo presidente do STF.

24 de novembro de 2013
Se arrependimento matasse, por Ilimar Franco
O Globo

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