"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O JUMENTO DE GARANHUNS


Como é de conhecimento “de quase todos”, a expressão "Cavalo de Troia" refere-se a um grande cavalo de madeira usado pelos gregos durante a Guerra de Troia, como um estratagema decisivo para a conquista da cidade fortificada.
Tornou-se largamente empregada na cultura popular, sempre com o sentido de um artifício astuto, enganoso e perigoso, que possibilita a penetração dissimulada em território alheio.


          O engodo, também conhecido como "um presente grego", é assim chamado quando recebemos algo de aparência agradável, mas que produz terríveis conseqüências.
 
          A Guerra de Tróia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra, que durou aproximadamente 10 anos, aconteceu entre 1300 e 1200 A.C.
 
          Os eventos finais do conflito são contados na obra “Ilíada”, de Homero. Em sua outra obra poética, “Odisséia”, o autor conta o retorno do guerreiro Odisseu e seus soldados à ilha de Ítaca. Somente nesta obra é que aparecem referências ao cavalo de madeira, considerado pelos troianos como um símbolo de sua vitória.
 
          Na “Ilíada” é contada a saga de dois heróis: Heitor, que lutava por Troia (não é aquele do Sarney) e o grego Aquiles, um homem da guerra, cujo único ponto fraco era o seu calcanhar, que ao ser atingido por uma flecha envenenada, levou-o à morte, durante o assalto ao interior da cidade de Tróia.
 
          Na área da tecnologia, o Trojan horse (Cavalo de Tróia) é um malware (programa malicioso), que tem um pacote de vírus e é usado, geralmente, para obter informações ou executar instruções em um determinado computador.
Age como a lenda do cavalo de Troia, entra “de fininho” no computador, libera uma porta para a invasão e, disfarçado como um programa legítimo dá inicio à destruição dos programas instalados, roubando senhas e operando danos de outras naturezas.
Os trojans atuais são disfarçados de programas legítimos, embora, diferentemente de vírus ou de worms, não criam réplicas de si (e esse é o motivo pelo qual o Cavalo de Tróia não é considerado um vírus). São instalados diretamente no computador.
 
          A guerra descrita por Homero foi recontada por vários outros autores, antigos e modernos, que introduziram variações e expandiram a história, mas em resumo o episódio do cavalo é como segue:
 
          Os petistas, coligados com diversos segmentos da esquerda grega (PMDB, PDT, PCdoB, PQP, etc... montaram uma quadrilha para assaltarem Troia e ‘recuperar Helena, esposa raptada de Menelau, rei de Esparta’. À época, os troianos eram governados pelo PSDB, tidos como neoliberais e globalizados (hum!!!).
 
          Depois de um penoso e frustrante cerco de quase dez anos (na verdade foram treze, referentes às quatro incursões lulianas), Troia permanecia inexpugnável, protegida por altas muralhas, e aparentemente assim permaneceria.
 
          Ambos os lados se diziam de esquerda e contavam com o auxílio de deuses. Atena, deusa metida à intelectual, favorecia aos petistas, especialmente ao “heroi” Odisseu, a quem os romanos, posteriormente, chamaram de Ulisses, e que passaria a história como José Dirceu. Foi dele a ideia de criar o cavalo, mas alguém teria que construí-lo, Odisseu (1) pediu ao ‘cumpanheiro’ Sinon (Roubalus Ignácio) para executar a tarefa.
 
          Roubalus Ignácio, membro destacado do sindicato dos Argonautas, recusou a missão, alegando que ‘como nunca tinha trabalhado, poderia atrapalhar a grande obra’, mas estava à disposição do ParTido, emprestando seu nome para governar Tróia, após a tomada do poder.
 
          Como o Prefeito Celso Daniel havia sido assassinado misteriosamente, Odisseu incumbiu Epeu (Astíanax Palocci) da tarefa, sendo ajudado por Atena. O cavalo foi construído com madeira, possuindo um interior oco (como a cabeça dos petralhas), onde um grupo de ativistas do PT e simpatizantes deveria se esconder.
          Simulando uma retirada, os petistas deixaram o cavalo às portas da cidade e se ocultaram na ilha de Tenedos.
 
          Aquele sindicalista, nada afeito ao trabalho, Roubalus Ignácio, deixa-se capturar e, com ardis do tipo ‘discurso moderado, prometendo a ortodoxia econômica, respeito aos contratos e reconhecimento da dívida externa do país’ conquista a confiança de parte da classe média e do empresariado e induz os troianos a levarem o cavalo para dentro da cidade, o que fazem em meio a uma grande festa na Esplanada dos Ministérios. À noite, enquanto a cidade dorme, os petistas (neobolivarianos) saem do cavalo e facilitam a entrada da ‘cumpanherada’, que finalmente captura, saqueia e destrói Troia.
 
          Espertamente, Roubalus Ignácio torna-se o governante máximo e disposto a manter-se 'ad aeternum' no poder, começa o aparelhamento do Estado troiano, por meio da implantação novas ações ou continuação daquelas em andamento mesmo antes da tomada do poder. Destacam-se, entre outras:
 
          - manutenção e expansão da rede infiltrada nos setores governamentais e estatais, a fim de municiar com informações a extorsão e a chantagem praticadas pelo estado petista;
          - distribuição ao PT dos cargos de confiança em todos os níveis (municipal, estadual e federal);
          - infiltração e desmoralização do Poder Legislativo (mensalão, votações diversas, “renanzadas” e “sarneyzadas” de sempre, escândalos cada vez maiores, etc...);
          - infiltrações vergonhosas e quase domínio do Poder Judiciário, por intermédio da imposição de figuras despreparadas, vaidosas, vendidas, e até mesmo moralmente não confiáveis;
          - política externa pautada ideologicamente, com total subserviência castro-bolivariana, aos governos ditatoriais do mundo e aos miseráveis da África, mas inflexível contra aqueles que são historicamente parceiros comerciais;
          - uso das entidades poderosas (Petrobrás, BNDES, BB, CAIXA, e outras) para desviar recursos para a “cumpanheirada”, utilizando até a desculpa cultural;
          - infiltração dos Black Blocs (cópia das Sturmabteilung ou SA, "Tropas de Assalto" nazistas, também conhecidas como ‘Seção Tormenta’), nas passeatas pacíficas, a fim de intimidar qualquer tipo de manifestação contra o governo;
          - contaminação de computadores por meio dos Trojan horse, tirando do ar sites e blogs contrários à petralhada, roubando senhas, plantando notícias e dossiês falsos, enfim, coagindo ciberneticamente os adversários políticos;
          - uso eleitoreiro da saúde pública, empurrando agentes de saúde (médicos cubanos) e outros tipos de agente goela adentro da sociedade brasileira; e,
          - mais, mais, muito mais..............
 
          O aparelhamento do estado troiano chegou a tal ponto que, até os arqueiros que haviam lançado as flechas venenosas em Aquiles foram amordaçados por meio do afastamento das decisões; de um rearmamento com bestas de brinquedo; de fajutos aumentos de salário; de campanhas e comissões da verdade para reescrever a Ilíada; e, da inércia total do arqueiro-mor.
 
          Conclusão: embora o calcanhar do Aquiles petralha esteja exposto, não sobrou ninguém para lançar uma flecha envenenada na úlcera petista. Difícil a aceitação, mas o JUMENTO DE GARANHUNS dominou a sociedade troiana, como nunca antes nesse país.
 
*** *** ***
 
  (1) O traço heroico de Odisseu (José Dirceu) está em sua métis, ou "inteligência astuta". Segundo a Odisseia, esta sua habilidade se manifesta no uso de disfarces e em falas e discursos enganosos. Seus disfarces podem tanto ser físicos (alterando sua aparência) como verbais, como fez ao contar para o ciclope Polifemo que seu nome era Oútis (Ninguém), e fugir após cegá-lo. Quando os outros ciclopes perguntaram a Polifemo o motivo de seus gritos, ele responde que "Ninguém" lhe está machucando, o que faz com que pensassem que o acontecido era um castigo dos deuses.
 
 A falha mais evidente que Odisseu ostenta é a sua arrogância e seuorgulho, ou húbris. Exemplo disto é que à medida que navegava para longe da ilha dos ciclopes, Odisseu gritou seu próprio nome, orgulhando-se de que ninguém poderia derrotar o "Grande José Dirceu".
 
 Em represália, os ciclopes jogaram a metade superior de uma montanha sobre ele, e rezaram para seu pai, o deus do mar, Posseidon, informando que José Dirceu havia cegado um de seus filhos. Enfurecido, o deus, fez de tudo para impedir o retorno de Odisseu a seu lar por muitos anos.
 
Somente com a chegada do ‘novato’ Luís Roberto Barroso e do juiz Teori Albino Zavascki; com o apoio sempre incondicional, dedicado e neutro de Enrique Ricardo Lewandowski e de José Antônio Dias Toffoli; com o indecifrável voto de Rosa Maria Weber Candiota da Rosa; e com a posição ‘humilde’ do grande jurista, jurisconsulto, jurisprudente, jurisfarsante, juris et de jure, júris tantum, jurispetista, jurisqualquercoisa José Celso de Mello Filho, é que Odisseu poderá continuar gozando suas merecidas férias por longo, longo tempo!
 
27 de setembro de 2013
Jacornélio M. Gonzaga
 
Jacornélio está dominado e não é “ninguém”. Atualmente é aluno de um curso de arco e flecha.
 Revisão: Paul Essence e Paul Word Spin (in memoriam).
 
 

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