Os Estados Unidos estão aplicando 3,2 milhões de doses de vacina por dia. Já vacinaram 36% de sua população. Estão usando as vacinas da Pfizer, da Biontech, da Moderna e da Johnson e Johnson, as que tiveram sua performance testada e medida entre as mais altas do mundo.
O governo federal já distribuiu para estados e municípios 237,8 milhões de doses e Joe Biden espera comemorar 100 dias de governo com 200 milhões de americanos vacinados, o que deve ser alcançado graças aos investimentos maciços que, desde o governo Trump, foram feitos em todas as empresas capazes de produzir uma vacina do país.
Mesmo assim, na medição de ontem, 12 de abril, houve um crescimento de 6% no numero de infectados comparativamente à mínima já alcançada (com +10% de internações hospitalares e -27% em mortes), em mais uma prova do pouco que ainda se sabe sobre esse vírus e as doenças que ele provoca.
Os especialistas americanos acreditam que somente quando entre 70 e 90% da população estiver vacinada se produzirá o efeito de “proteção de rebanho” capaz de efetivamente deter a pandemia.
Mesmo assim, na medição de ontem, 12 de abril, houve um crescimento de 6% no numero de infectados comparativamente à mínima já alcançada (com +10% de internações hospitalares e -27% em mortes), em mais uma prova do pouco que ainda se sabe sobre esse vírus e as doenças que ele provoca.
Os especialistas americanos acreditam que somente quando entre 70 e 90% da população estiver vacinada se produzirá o efeito de “proteção de rebanho” capaz de efetivamente deter a pandemia.
Por isso a discussão do momento lá é se o país deve ou não aplicar a 2a dose de vacina em quem já recebeu a 1a. ou multiplicar por dois a velocidade de aplicação da 1a. no maior número de pessoas possível.
Isso porque nem Moderna nem Pfizer, nem qualquer outra de que se tenha registro, dada a pressa envolvida, lembra o NY Times de hoje, fizeram testes conclusivos sobre o prazo ideal de distanciamento entre a 1a. e a 2a. doses, de modo que ninguém sabe se estender por mais três ou quatro semanas esse prazo aumentará ou diminuirá a eficácia das vacinas.
Há discussões e performances semelhantes da vacinação no mundo inteiro.
Há discussões e performances semelhantes da vacinação no mundo inteiro.
Da Alemanha a pequenos países da Oceania, todos eles sofrendo ondas sucessivas de recrudescimento da pandemia, com ou sem lockdowns, mesmo entre os mais avançados na vacinação, ninguém ainda tem certeza de nada a respeito desta pandemia, a não ser a de que, em algum grau, a vacinação em massa reduz o problema, podendo portanto, potencialmente, vir a debelá-lo lá na frente.
Mas no Brasil, onde ainda não chegamos a 12% da população vacinada com a 1a. dose da vacina de pior performance, medida entre todas as testadas no mundo, com chorados 50,7%, supostamente obtidos em testes que continuam sem ser publicados, só há “certezas absolutas” e a única discussão do momento, é o último lance da guerra pelo poder, decretado pelos comedores de lagostas, com vinhos tetracampeões, do STF: uma CPI capaz de conflagrar todos os governos municipais, estaduais e federal, para que, definitivamente, vá tudo pro inferno.
Donde se vê que a doença menos letal afetando o país é a provocada pelo Covid-19, e a que mais mata, continua sendo a mesma de sempre: o nojo que é a política, quando ela vira exclusivamente uma disputa entre privilegiados, para ver quem vai conquistar a prerrogativa de explorar 211 milhões de quase escravos, institucionalmente mudos e impotentes pelos próximos quatro anos.
14 de abril de 2021
vespeiro
Mas no Brasil, onde ainda não chegamos a 12% da população vacinada com a 1a. dose da vacina de pior performance, medida entre todas as testadas no mundo, com chorados 50,7%, supostamente obtidos em testes que continuam sem ser publicados, só há “certezas absolutas” e a única discussão do momento, é o último lance da guerra pelo poder, decretado pelos comedores de lagostas, com vinhos tetracampeões, do STF: uma CPI capaz de conflagrar todos os governos municipais, estaduais e federal, para que, definitivamente, vá tudo pro inferno.
Donde se vê que a doença menos letal afetando o país é a provocada pelo Covid-19, e a que mais mata, continua sendo a mesma de sempre: o nojo que é a política, quando ela vira exclusivamente uma disputa entre privilegiados, para ver quem vai conquistar a prerrogativa de explorar 211 milhões de quase escravos, institucionalmente mudos e impotentes pelos próximos quatro anos.
14 de abril de 2021
vespeiro
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