"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

REGIME COMUNISTA DEFENDIDO POR MANUELA D'ÁVILA MATA E PERSEGUE GAYS


Nos discursos escorregadios de Manuela D’ávila o comunismo pode se tornar atrativo, mas a realidade do regime chocaria qualquer eleitor desavisado.

A ex-deputada do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) costuma esquivar-se quando questionada, em entrevistas, sobre as práticas criminosas de regimes comunistas na história.

É comum ouvirmos D’ávila justificar: “queremos um socialismo com a cara do Brasil”. Em paralelo, o partido ao qual pertence, e defende com unhas e dentes, declara apoio à genocidas como Kim Jong Un, ditador da Coréia do Norte.

Muitos homossexuais brasileiros se encantaram pelo glíter que o PCdoB jogou sobre as intermináveis pilhas de corpos das vítimas dos genocídios comunistas. Mas, afinal, o que o comunismo reserva para homossexuais?


Prisioneiros do regime soviético em um gulag.

Por onde o socialismo passava, o discurso de que a homossexualidade era uma prática burguesa se repetia. Lenin foi taxativo para a jornalista alemã Clara Zetkin:

“PARECE-ME QUE ESTA SUPERABUNDÂNCIA DE TEORIAS SOBRE SEXO BROTA DO DESEJO DE JUSTIFICAR A PRÓPRIA VIDA SEXUAL ANORMAL OU EXCESSIVA DO INDIVÍDUO ANTE A MORALIDADE BURGUESA E REIVINDICAR TOLERÂNCIA PARA CONSIGO. NÃO IMPORTA QUÃO REBELDES E REVOLUCIONÁRIAS APARENTAM SER; ESSAS TEORIAS, EM ÚLTIMA ANÁLISE, SÃO COMPLETAMENTE BURGUESAS. NÃO HÁ LUGAR PARA ELAS NO PARTIDO, NA CONSCIÊNCIA DE CLASSE E NA LUTA PROLETÁRIA.”


Um artigo publicado pelo O Globo, em 2009, traz a realidade de um homossexual chinês. Ba Li fugiu do seu país comunista e contou como os gays são tratados pelo regime.

“OS HOMOSSEXUAIS SOFRERAM PERSEGUIÇÃO PÚBLICA, SEGREGAÇÃO SOCIAL, CASTIGOS FÍSICOS E PRISÃO DURANTE E DEPOIS DA REVOLUÇÃO CULTURAL, COMO PARTE DA LIMPEZA LANÇADA EM NÍVEL NACIONAL POR MAO TSÉ-TUNG CONTRA TODOS OS ELEMENTOS CONTRA-REVOLUCIONÁRIOS”.
LEIA O RELATO COMPLETO.

O jornalista Rodrigo da Silva desnudou a perseguição aos gays em Cuba.


Lula e o ditador cubano Fidel Castro.

Em Cuba não foi diferente. Em 1965, seis anos após tomar o poder na ilha, Fidel declarou ao jornalista norte-americano Lee Lockwood:

“NUNCA ACREDITEI QUE UM HOMOSSEXUAL PUDESSE ENCARNAR AS CONDIÇÕES E REQUISITOS DE CONDUTA QUE NOS PERMITE CONSIDERÁ-LO UM VERDADEIRO REVOLUCIONÁRIO, UM VERDADEIRO COMUNISTA. UM DESVIO DE SUA NATUREZA SE CHOCA COM O CONCEITO QUE TEMOS DO QUE UM COMUNISTA MILITANTE DEVE SER.”

No mesmo ano, ao lado de Che Guevara, ele criaria as “Unidades Militares de Ayuda a la Producción” – que no outro lado do mundo atendia pelo carinhoso nome de Gulag – acampamentos de trabalho agrícola com cercas de 4 metros de arame farpado, onde homossexuais e outros indivíduos contra-revolucionários realizariam trabalho forçado nos canaviais, dedicando suadas 16 horas de labuta para sustentar a bigodagem revolucionária, em condições tão degradantes quanto as encontradas nas concentrações nazistas – onde os gays também sofriam nas mãos do coletivismo, marcados por um triângulo rosa.

Penteados extravagantes, calças apertadas, camisas coloridas e “maneirismos efeminados” eram vistos como uma afronta ao estado cubano, ainda que as práticas privadas não fossem vistas como um tormento à revolução – a condenação residia na exibição pública da homossexualidade, no cubano que ousava se comportar nas ruas como um indivíduo livre, no gay que desafiava a formação do “novo homem” que o regime promovia.

As contradições da Manuela D’ávila não são novidade. A comunista sempre se arma ao ser confrontada sobre as defesas que o PCdoB faz e as ideias autoritárias enraizadas na ideologia que mais matou na história.

Os homossexuais que apoiam Manuela D’ávila e Fernando Haddad ainda não sabem, mas estão emprestando as costas como trampolim para políticos atrasados, desonestos, mal-intencionados e amantes do “poder pelo poder”. Serão, assim que não servirem mais aos interesses revolucionários, descartados como folhas de papel rabiscadas.


11 de dezembro de 2019
Everthon Garcia
Conservadorismo do Brasil

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