"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

VILLAS BOAS ACUSA MACRON DE ATACAR A SOBERANIA DO BRASIL




“É hora do Brasil e dos brasileiros se posicionarem firmemente diante dessas ameaças”, afirmou o general Villas Bôas.


O general da reserva Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército brasileiro, criticou, na noite desta quinta-feira (22), a ofensiva do presidente da França, Emmanuel Macron, contra a Floresta Amazônica.

Através das redes sociais, Macron declarou a situação dos incêndios na Amazônia como uma “crise internacional“, cobrando ação urgente do G7, que se reúne no fim de semana, na França.

Em uma série de mensagens no Twitter, Villas Bôas classificou a ação de Macron como um ataque direto à soberania do Brasil:

“Com uma clareza dificilmente vista, estamos assistindo a mais um país europeu, dessa vez a França, por intermédio do seu presidente Macron, realizar ataques diretos à soberania brasileira, que inclui, objetivamente, ameaças de emprego do poder militar.”

E, abordando questões históricas do país europeu, prosseguiu:

“Segundo ele o tema será discutido na próxima reunião do G7 dentro de 2 dias. A questão que se coloca é de onde viria autoridade moral daquele país que, como disse Ho Chi Minh, é a patria do Iluminismo, mas quando viaja se esquece de levá-lo consigo.

Trata-se da mesma França que de 1966 até 1996, a despeito dos reclamos mundiais, realizou 193 testes nucleares na Polinésia Francesa, expondo o Taiti, ilha mais povoada da região, a índices de radiação 500 vezes maiores que o máximo recomendado por agências internacionais.”

Após citar uma reportagem publicada pelo site UOL em 11 de março de 2015, o general acrescentou:

“A questão ultrapassa os limites do aceitável na dinâmica das relações internacionais. É hora do Brasil e dos brasileiros se posicionarem firmemente diante dessas ameaças, pois é o nosso futuro, como nação, que está em jogo.”

E completou:

“Vamos nos unir em torno daqueles que têm procurado trazer à luz a verdade sobre essas questões ambientais e indigenistas.

Me refiro ao Ministro Ricardo Sales, Aldo Rebelo, Evaristo de Miranda, Luiz Carlos Molion, Lourenço Carrasco, Denis Rosenfield, Professor Francisco Carlos, General Rocha Paiva, General Alberto Cardoso e o General Heleno.”

23 de agosto de 2019
renova mídia

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