As crianças são utilizadas por todas as partes do conflito no Iêmen. Os menores participam de combates, vigiam pontos de controle e oferecem ajuda logística nas operações militares.
Mais de 1.100 menores de idade foram recrutados no Iêmen, em sua maioria pela milícia xiita huthi, segundo denúncia da ONG iemenita Mwatana for Human Rights em um relatório apresentado nesta terça-feira (16).
A organização documentou pelo menos “1.117 casos de crianças recrutadas ou utilizadas com fins militares em 2018”, sendo 72% por parte do grupo armado Ansar Alah, incluindo meninas.
Esta é a primeira vez que a Mwatana documenta casos de recrutamento de menores neste conflito, iniciado em 2014 e que, desde 2015, provocou a mais grave crise humanitária do mundo, deixando dezenas de milhares de mortos.
A Mwatana cita vários casos precisos, incluindo os de 16 jovens, “todos com menos de 17 anos”, treinados para combater em setembro de 2018 pela milícia huthis no leste do país, informa a revista ISTOÉ.
16 de julho de 2019
renova mídia
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