"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 16 de julho de 2019

DIAS TOFFOLI ATENDE PEDIDO DE DEFESA DE FLÁVIO BOLSONARO



Decisão do presidente do STF alcança investigações onde houve compartilhamento de dados da Receita, do COAF e do Banco Central com o Ministério Público sem prévia autorização judicial.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinou, nesta terça-feira (16), a suspensão de todos os processos judiciais em que dados bancários de investigados tenham sido compartilhados por órgãos de controle sem autorização prévia do Poder Judiciário.

A decisão é uma resposta a um pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e pode beneficiá-lo em investigações que tramitam contra ele na Justiça do Rio de Janeiro, informa o jornal O Globo.

“Foi um pedido da própria defesa do senador que resultou na medida tomada por Toffoli, mas a decisão não deixa expresso se a investigação contra Flávio também é suspensa”, diz o jornal Estadão.

A defesa de Flávio argumentou ao STF que a investigação conduzida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) teria irregularidades porque o repasse de dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) ao órgão não teria sido intermediado pela Justiça.

Flávio é investigado pelo MP-RJ no inquérito que apura o suposto desvio de dinheiro em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Em abril, quebras de sigilo bancário e fiscal no âmbito da investigação tiveram como alvos 95 personagens, dentre ex-funcionários do gabinete de Flávio e pessoas que participaram de transações imobiliárias com ele.


16 de julho de 2019
renova mídia

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