O presidente da República, Jair Bolsonaro, declarou nesta quinta-feira (28) que o texto a ser lido nos quartéis em referência a 31 de março de 1964 não teve o objetivo de “comemorar” o início do governo militar.
Bolsonaro disse que sua intenção é “rememorar” o fato e identificar pontos corretos e errados para o “bem do Brasil no futuro”. O documento também é assinado pelo Ministério da Defesa e pela Forças Armadas.
Durante conversa com jornalistas, Bolsonaro citou a Lei da Anistia:
“A Lei da Anistia está aí e valeu para todos. Inclusive, o governo militar fez com que ela fosse ampla, geral e irrestrita, porque alguns setores de dentro do parlamento não queria que certas pessoas voltassem do exílio porque os atrapalhariam em seus projetos políticos. Lei da Anistia, vamos respeitar para todo mundo, ponto final, não toca mais no assunto.”
Questionado se determinar uma comemoração pela data não seria voltar ao assunto, segundo o G1, Bolsonaro destacou:
“Não foi comemorar. Rememorar, rever, ver o que está errado, o que está certo. E usar isso para o bem do Brasil no futuro.”
28 de março de 2019
renova mídia
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