"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 16 de março de 2019

ALÉM DO PETROLÃO: TCU INVESTIGA A MISTERIOSA TECNOLOGIA NO AGRESTE PERNAMBUCANO


Em levantamento realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) relativo aos governos do PT-MDB, descobriu que o governo pagou pagou R$ 73 milhões a empresa de TI registrada em salão de beleza no agreste de Pernambuco.

Uma matéria do jornal O Globo, agora, dá uma ideia do que se escondia nos labirínticos escaninhos do poder público nos últimos anos da dita "Nova República".

Contudo, na chamada da matéria, O Globo refere-se apenas ao "Governo", sem situar que o flagrante do TCU é relativo às contas dos governos passados.

Como se vê o buraco por onde se esvaiu a dinheirama arrecadada pelo Governo Federal por meio de um cipoal de impostos que penaliza especialmente os mais pobres e a combalida classe média é enorme. Quem paga a conta é o contribuinte.

Lamentavelmente, desde que foi desfraldada a bandeira da dita "Nova República" que abriu o caminho para os governos de FHC, Lula, Dilma e Temer, a grande mídia nacional se dedicou a veicular matérias que davam a impressão que tudo caminhava normalmente até que a Lava Jato descobriu o famigerado petrolão. Mas ao que parece a coisa vai muito mais longe.

Mas o mais interessante de tudo isso é que o establishment e sua ponta de lança que são os veículos de mídia continuam procurando chifres em cabeça de burro e desesperadamente tentam debitar quaisquer infortúnio na conta do Governo do Presidente Jair Bolsonaro que assumiu há pouco mais de dois meses.

Para terem ideia dessa reportagem sobre empresa de "tecnologia" do Agreste pernambucano que teria captado R$ 73 milhões, reproduzo a parte inicial dessa reportagem de O Globo, lembrando sempre que esse mistério agora descoberto pelo TCU refere-se aos outrora festejados governos esquerdistas que foram liquidados na última eleição presidencial. Leiam:


COISA DE LOUCO!

Com cerca de 13 mil habitantes, o pequeno município de Jupi, no agreste de Pernambuco, é conhecido por sua economia predominantemente agrícola. Recentemente, porém, um pequeno salão de beleza na cidade entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU) pela sua aparente capacidade de fornecer programas de computador de última geração ao governo federal.

Uma força-tarefa do TCU, montada para vasculhar contratos suspeitos na área de Tecnologia da Informação (TI), descobriu que o endereço do pequeno negócio, em Jupí, também era citado em contratos milionários do governo associados à empresa Linkcon Internacional. 
Registrada no mesmo imóvel do salão, a Linkcon faturou, nos últimos quatro anos, cerca de R$ 73 milhões em contratos com os ministérios do Turismo, da Saúde, da Integração Nacional e da Defesa, além de repartições menores do governo.

Há seis meses, O GLOBO revelou como o setor de tecnologia da informação havia virado um mercado bilionário para golpistas de todas as regiões do país, com uma série de empresas de fachada recebendo milhões do governo sem prestar qualquer serviço. Nesta quinta-feira, o TCU mandou suspender contratos fraudulentos de R$ 30 milhões do Ministério da Educação e da pasta da Integração com outra empresa com negócios irregulares revelados pelo GLOBO.

Foi no fim de 2018, ao realizar uma diligência na cidade para verificar as instalações da fornecedora de soluções tecnológicas ao governo, que os técnicos do TCU chegaram à porta do salão de beleza.

“Além da incompatibilidade da natureza dos serviços prestados, as condições físicas de cada local (da sede da Linkcon) afiguram-se incompatíveis com o faturamento recente da empresa”, atestaram os técnicos no relatório do caso.

Investigando a papelada apresentada pela Linkcon para ganhar os contratos em Brasília, os técnicos do TCU encontraram um roteiro conhecido de irregularidades. Documentos falsificados, atestados de capacidade técnica adulterados e pagamentos sem qualquer comprovação de prestação de serviço foram constatados pelos investigadores.
A Linkcon venceu um pregão da Companhia Docas do Rio de Janeiro, em 2016, e desde então já fechou mais de R$ 50 milhões em contratos na Esplanada, sem licitação, valendo-se apenas do mecanismo de adesão à ata de preços. O método é conhecido dos investigadores do TCU por ser recorrentemente utilizado para burlar licitações e favorecer falcatruas.

Funciona assim: os golpistas montam uma empresa de fachada, conseguem corromper algum setor de compras de órgão público que simula uma licitação e contrata a empresa. 

A partir dessa “ata” da licitação, a empresa de fachada torna-se fornecedora do governo. A ata da licitação que ela venceu torna-se uma espécie de autorização para que ela venda, sem licitação, os mesmos produtos a outros órgãos da União sem fiscalizações mais complexas.

Esse mesmo mecanismo, por exemplo, foi utilizado pelo INSS, no ano passado, para firmar um contrato de R$ 8,8 milhões com uma empresa de informática que era, na verdade, um pequeno estoque de bebidas em Brasília. O caso, revelado pelo GLOBO, levou à exoneração do então presidente do órgão. Leia MAIS



16 de março de 2019
in aluizio amorim

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