"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

RELATÓRIOS DA ONU ACUSAM BOLSONARO DE PREJUDICAR COMBATE À FOME



Em carta enviada ao governo, especialistas das Nações Unidas questionam a decisão de extinguir atribuições e rever o Conselho de Segurança Alimentar.

Quatro relatores da ONU enviaram ao governo de Jair Bolsonaro uma carta criticando a decisão do Palácio do Planalto de encerrar atribuições do Conselho de Segurança Alimentar (Consea).

Na avaliação dos especialistas, o fim do Consea pode ter “um impacto negativo severo na realização do direito à alimentação e água no país, e em especial para pessoas vivendo sob pobreza e indígenas”.

O documento foi enviado na última sexta-feira (22) com as assinaturas dos da ONU, David R. Boyd, Hilal Elver, Victoria Lucia Tauli-Corpuz e Léo Heller, segundo o UOL.

No dia 1 de janeiro, em um de seus primeiros atos no governo, Bolsonaro emitiu uma Medida Provisória que distribui as competências do Consea a outros órgãos.

De acordo com os relatores da ONU, os trabalhos do Brasil na última década na redução da fome passaram ser considerados como “um modelo de inspiração para outros países”.

Para a ONU, portanto, existe uma “obrigação legal” do Estado para não regredir ou enfraquecer leis e padrões no que se refere aos direitos humanos.


28 de fevereiro de 2019
renova mídia

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