Um pedido de vistas do desembargador Victor Laus, na noite desta quarta-feira (30), adiou a decisão no julgamento do ex-ministro José Dirceu no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre.
O processo é relativo à segunda condenação do réu por fatos investigados na Operação Lava Jato. Acusado de irregularidades em contrato para fornecimento de tubos para a Petrobras, ele havia sido condenado a 11 anos pelo juiz Sérgio Moro.
O processo é relativo à segunda condenação do réu por fatos investigados na Operação Lava Jato. Acusado de irregularidades em contrato para fornecimento de tubos para a Petrobras, ele havia sido condenado a 11 anos pelo juiz Sérgio Moro.
Durante o julgamento que teve início nesta quarta-feira, o relator dos processos da Lava Jato em segunda instância, João Pedro Gebran Neto, havia votado pela redução da pena para oito anos e 10 meses.
NA PRISÃO – Dirceu cumpre pena na Penitenciária da Papuda, em Brasília, desde 18 de maio, quando se entregou à Polícia Federal após ter todos os recursos relativos à primeira condenação negados no TRF-4. Na ocasião, ele teve a pena aumentada de 20 anos e 10 meses para 30 anos e 9 meses.
A segunda ação penal se originou a partir da 30ª fase da operação Lava Jato. Dirceu novamente responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Conforme a sentença de Moro, o pagamento de propina foi de mais de R$ 2 milhões, causando prejuízo equivalente aos cofres públicos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Apesar do pedido de vista, dificilmente Dirceu conseguirá escapar de nova condenação. O relator já votou, confirmando a sentença do juiz Sérgio Moro e somente discordou da duração da pena. Portanto, falta apenas um voto para Dirceu ser novamente condenado em segunda instância. Quanto à prisão, depende de Gilmar Mendes. Se o advogado de Dirceu der um jeito de encaminhar um habeas corpus ao generoso ministro, a liberdade está mais do que garantida. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Apesar do pedido de vista, dificilmente Dirceu conseguirá escapar de nova condenação. O relator já votou, confirmando a sentença do juiz Sérgio Moro e somente discordou da duração da pena. Portanto, falta apenas um voto para Dirceu ser novamente condenado em segunda instância. Quanto à prisão, depende de Gilmar Mendes. Se o advogado de Dirceu der um jeito de encaminhar um habeas corpus ao generoso ministro, a liberdade está mais do que garantida. (C.N.)
01 de junho de 2018
Mateus Marques
RBS TV
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