O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu soltar novamente o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, apontado como operador do PSDB, segundo apurou o Broadcast Político. Ele foi preso mais uma vez nesta quarta-feira, 30, por determinação da 5ª Vara Federal de São Paulo.
A decisão judicial que mandou prender Souza afirmava que sua volta à cadeia era necessária para ‘assegurar a instrução criminal’ do processo em que ele é acusado pelo desvio de recursos de R$ 7,7 milhões da Dersa, entre entre 2009 e 2011 (governos Serra e Alckmin).
PRISÃO ANTERIOR – Ele havia sido preso, no âmbito do mesmo processo, em 6 de abril, mas foi solto por Gilmar no início de maio. Na ocasião, o ministro afirmou que a prisão preventiva de Souza não estava amparada em “fatos”.
Segundo a defesa de Souza, o novo decreto prisional ignora as limitações legais da prisão preventiva e afronta a decisão de Gilmar, não tendo ficado provadas as supostas ameaças a testemunhas relatadas na decisão judicial da 5ª Vara Federal de São Paulo.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O que mais impressiona é a velocidade de Gilmar Mendes. O ministro tem 1.911 processos sob sua relatoria e mais 86 que estão com ele por pedido de vista. Para soltar algum envolvimento em corrupção, Gilmar Mendes interrompe tudo e trabalha com uma rapidez extraordinária. É impressionante. O ministro parece ter uma espécie de furor uterino por soltura de criminosos. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O que mais impressiona é a velocidade de Gilmar Mendes. O ministro tem 1.911 processos sob sua relatoria e mais 86 que estão com ele por pedido de vista. Para soltar algum envolvimento em corrupção, Gilmar Mendes interrompe tudo e trabalha com uma rapidez extraordinária. É impressionante. O ministro parece ter uma espécie de furor uterino por soltura de criminosos. (C.N.)
01 de junho de 2018
Rafael Moraes Moura e Amanda Pupo
Estadão
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