O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, anunciou nesta quarta-feira (30) que o tribunal vai promover, no dia da eleição, uma auditoria em tempo real das urnas eletrônicas. O teste será feito em urnas eletrônicas nos 26 estados e no Distrito Federal. Estas urnas serão escolhidas aleatoriamente e a ideia é que a sociedade civil e a imprensa possam acompanhar. Será possível verificar, antes do início da votação, se a urna contém os dados inseridos e lacrados pelo TSE.
O presidente do TSE fez o anúncio durante o seminário sobre segurança na urna eletrônica, promovido pelo tribunal e com a participação de juízes eleitorais e profissionais de tecnologia da informação. Segundo o ministro, a resolução que vai viabilizar o teste foi aprovada nesta terça-feira (29) pelo TSE.
TUDO É POSSÍVEL – Fux relatou que a proposta chegou a ser colocada como um desafio pelo mundo acadêmico e científico, mas o trabalho do tribunal permitiu a implementação da proposta. “Em nome da transparência, legalidade e moralidade, para o tribunal, nada é absolutamente impossível”, afirmou o ministro Luiz Fux.
O ministro Luiz Fux ressaltou que a urna eletrônica foi implantada há mais de 20 anos no Brasil e não houve registros de “equívocos” quanto ao seu desempenho. Ele lembrou que, em meio à época do voto impresso, foi juiz eleitoral e acompanhou a implementação da urna eletrônica.
“A urna eletrônica veio trazer meios de defesa à sociedade contra essas fraudes que eram cometidas”, afirmou.
FUNCIONAMENTO – Ainda durante o evento, Giuseppe Janino, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, apresentou informações sobre o funcionamento da urna eletrônica, implantada nas eleições municipais de 2016.
Inicialmente, o secretário apresentou dados eleitorais no Brasil: o país tem mais de 147 milhões de eleitores, em 5.570 municípios. São mais de 532 mil urnas, distribuídas em 461 mil seções eleitorais e 96 mil locais de votação. Na última eleição, em 2016, foram 503 mil candidatos.
Na palestra, Janino tratou dos “mitos e verdades” sobre o funcionamento da urna eletrônica. Entre os mitos, o de que não é possível a contagem dos votos, de que os programas das urnas foram desenvolvidas por empresas estrangeiras, que hackers podem invadir o programa, que a urna não pode ser auditada.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Com a máxima vênia, é preciso ficar claro que nem mesmo os computadores da Casa Branca ou do Pentágono estão a salvo de hackers. Diante dessa constatação, que é um fato concreto, é uma infantilidade afirmar que a urna/jabuticaba brasileira esteja imune a fraudes. Parece mais uma Piada do Ano. E onde se lê urna/jabuticaba, por favor leia-se também sistema de apuração dos votos. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Com a máxima vênia, é preciso ficar claro que nem mesmo os computadores da Casa Branca ou do Pentágono estão a salvo de hackers. Diante dessa constatação, que é um fato concreto, é uma infantilidade afirmar que a urna/jabuticaba brasileira esteja imune a fraudes. Parece mais uma Piada do Ano. E onde se lê urna/jabuticaba, por favor leia-se também sistema de apuração dos votos. (C.N.)
01 de junho de 2018
Fernanda Vivas
TV Globo, Brasília
Nenhum comentário:
Postar um comentário