"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

GOVERNO FEDERAL TEM 153 PRÉDIOS À ESPERA DE INVASÃO

EDIFÍCIOS FEDERAIS COMO 'A NOITE', DO RIO, ESTÃO ABANDONADOS

O EDIFÍCIO A NOITE, MESMO TOMBADO, É UM DOS IMÓVEIS DO GOVERNO FEDERAL QUE CORRE RISCO DE DESABAR. (FOTO: TÂNIA RÊGO/ABR)

Um prédio de 24 andares desabou em São Paulo, matando um número incerto de pessoas, mas o governo federal não sinaliza iniciativas para evitar nova tragédia, que são iminentes. A Secretaria do Patrimônio da União (SPU) até agora não produziu um plano de manutenção ou de emergência, dos 153 prédios federais vazios no País, sem destinação, sem manutenção, à espera da próxima invasão. E da próxima tragédia. A SPU se recusou a responder às indagações da coluna sobre o tema.

Dos 153 prédios abandonados do governo federal, 35 apresentam risco de desabamento, segundo alertam laudos técnicos da própria SPU.

Somente na cidade de São Paulo há sete prédios federais em situação de desabamento iminente, conforme já advertiu a área técnica da SPU.

O chefe da SPU, Sidrak de Oliveira, ligado a Romero Jucá (MDB-RR), é homem de uma ideia só: acionar o Exército para acabar as invasões.

No Rio, espanta como ainda está em pé o edifício A Noite, do governo federal, em frente ao Museu do Amanhã, abandonado há décadas.


11 de maio de 2018
diário do poder

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