"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 15 de maio de 2018

POR QUE SÓ BOLSONARO SERIA UM COMPLETO IDIOTA?? E O CONGRESSO? E AS CENTENAS DE PARLAMENTARES, O QUE FIZERAM? POR QUE BOLSONARO , E SOMENTE ELE, É RESPONSABILIZADO POR UMA DECLARAÇÃO, QUE ATÉ HOJE NÃO CHEGOU AO CONGRESSO??

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Bolsonaro ouviu a gravíssima denúncia e não fez nada
Em setembro de 2007, a representação do Brasil nas Nações Unidas assinou um tratado internacional da maior importância: a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pelas Nações Unidas com surpreendente apoio do governo brasileiro (leia-se: presidente Lula da Silva e chanceler Celso Amorim). 
Quinze países que têm populações indígenas (ou nativas) rejeitaram ou se abstiveram, entre eles EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Argentina e Rússia. Mas o Brasil, infantilmente, capitulou. 
Conforme temos alertado aqui no blog da Tribuna da Internet, esta Declaração da ONU concede às chamadas nações indígenas o direito de se emanciparem, tornando-se autônomas em termos territoriais, políticos, econômicos e sociais, inclusive com fronteiras fechadas. Ou seja, podem se declarar países independentes.
200 NOVOS PAÍSES – No caso do Brasil, a assinatura do Tratado significa que o país aceita conceder independência às mais de 200 “nações indígenas” aqui existentes, que já controlam cerca de 15% do território nacional. Como ainda há muitas reservas  a serem demarcadas, acredita-se que área total das terras desses países indígenas vá ultrapassar 20% do território brasileiro.
O Brasil assinou discretamente essa Declaração em setembro de 2007 e a grande mídia fez questão de esconder o fato. 
Fui o único jornalista a escrever a respeito, na “Tribuna da Imprensa” de Helio Fernandes, dando sequência a denúncias do advogado Celso Serra na loja maçônica Dous de Dezembro, do Grande Oriente, aqui no Rio de Janeiro.
Alertados pelo noticiário da “Tribuna da Imprensa”, os serviços de inteligência das Forças Armadas entraram em campo, nos bastidores do poder. Nesta ocasião, fui pessoalmente a Brasília, para alertar os parlamentares sobre o golpe que se tramava contra o Brasil e que podia significar a internacionalização de grande parte da Amazônia.  
CONGRESSO DESCONHECIA – Entrevistei vários parlamentares da Região Amazônica, como os senadores Arhur Virgilio, Tião Viana e Mozarildo Cavalcanti. Nenhum deles tinha o menor conhecimento do assunto, mas prometeram ficar atentos para evitar a aprovação do Tratado da ONU pelo Congresso Nacional.
Lembrei, então, de procurar o deputado Jair Bolsonaro. Achei que, por ser militar, ele ficaria revoltado com a traição que o governo Lula tinha cometido, um verdadeiro crime de lesa-pátria. Expliquei a ele o que significava o Tratado da ONU e o fatiamento do território nacional. Mas Bolsonaro não deu importância à informação que lhe transmiti. Não fez nenhum comentário. Insisti e repeti as afirmações, explicando o que haveria em função da independência das 200 nações indígenas brasileiras, algumas ocupando extensões do tamanho de Portugal ou até Itália, no caso da nação Yanomami.
Eu pensava que Bolsonaro imediatamente iria ficar indignado e me pedir subsídios para ocupar a tribuna da Câmara e denunciar a manobra contra o Brasil. Mas o deputado não disse nada e então percebi que se tratava de um idiota completo, que não conseguira entender a importância da denúncia que recebera.
SOLUÇÃO MILITAR – Bolsonaro nada fez. Mas os militares, que tinham recebido subsídios da Loja Maçônica Dous de Dezembro, decidiram intervir. Os comandantes das três Armas avisaram ao governo que não aceitariam que o Tratado da ONU fosse enviado ao Congresso para ratificação e entrada em vigor. E assim se fez.
Já se passaram dez anos e até agora o Congresso não recebeu a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas para levar À votação. Os chefes indígenas já reclamaram muito. Procuraram não somente à ONU, mas também a Organização dos Estados Americanos (OEA) e os Papas João Paulo Segundo e Francisco. Mas não adiantou nada. Os indígenas continuam a ser brasileiros e suas valiosíssimas terras não serão internacionalizadas.
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P.S. 1 –
 Quando o jornal Tribuna da Imprensa deixou de circular, em 2008, todo o acervo foi criminosamente retirado da internet. Podem conferir nos sites de busca, não existe uma só reportagem na grande mídia a respeito da independência das nações indígenas.
P.S. 2 – O governo Lula tinha maioria tranquila no Congresso e poderia aprovar o Tratado discretamente, bastava arranjar um relator compreensivo. Graças à atuação do advogado Celso Serra, isso não aconteceu. Articulista e comentarista da nossa TI, Serra é um herói brasileiro que continua anônimo. Poucas pessoas conhecem a importância de sua atuação em defesa do país.
P.S. 3 – Se Bolsonaro não fosse um idiota completo, teria liderado uma campanha contra o Tratado da ONU, tornar-se-ia um herói nacional e hoje seria imbatível na eleição. Apenas isso(C.N.)

15 de maio de 2018
Carlos Newton

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