"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

PGR DENUNCIA DEPUTADO ALFREDO KAEFER E PEDE BLOQUEIO DE R$ 341 MILHÕES

MP ACUSA DEPUTADO DE FALSIDADE IDEOLÓGICA, FRAUDE E PEDE BLOQUEIO

ALFREDO KAEFER DISSE QUE TODAS AS DENÚNCIAS APRESENTADAS SÃO VAZIAS E INFUNDADAS (FOTO: LÚCIO BERNARDO JR/AG. CÂMARA)

A procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) duas denúncias contra o deputado Alfredo Kaefer (PSL-PR) por sonegação, omissão de informações, falsidade ideológica e fraude a credores. O parlamentar disse que todas as denúncias apresentadas são vazias e infundadas.

Para garantir o ressarcimento dos danos causados com as irregularidades, Dodge pediu o bloqueio e a indisponibilidade de bens, direitos e valores do parlamentar e de 14 empresas pertencentes a ele no valor de R$ 341 milhões.

Kaefer foi denunciado pela prática de vários crimes para obter vantagens ilícitas e beneficiar suas empresas, causando prejuízos a credores públicos e privados.

“Ao longo dos anos, valendo-se de ampla estrutura empresarial, Alfredo Kaefer fez diversos atos de confusão patrimonial, de blindagem de seu patrimônio pessoal e de concentração de dívidas em empresas, com a capitalização de outras não englobadas no Processo de Recuperação Judicial”, aponta trecho da denúncia.

Segunda denúncia

A segunda denúncia da PGR inclui a companheira do deputado, Clarice Roman. Neste caso, os dois são acusados de causar prejuízo de R$ 249,5 mil a empresas com a emissão de duplicatas falsas, por meio da empresa Diplomata S/A Industrial e Comercial, com sede em Cascavel, no oeste do Paraná.

Uma das empresas prejudicadas deixou de receber pela venda de milho e farelo de soja à Diplomata. A denúncia indica que uma manobra de recompra das duplicatas dadas como garantia de pagamento dos insumos impediu que a cooperativa recebesse o valor das mercadorias.

Novo inquérito

Raquel Dodge pediu, ainda, a abertura de um novo inquérito contra Kaefer para apurar indícios de que outras empresas dele, ainda ativas, teriam sido utilizadas para lavagem de dinheiro.

A PGR sustenta que Kaefer se utilizou do patrimônio dessas pessoas jurídicas para financiar, em 2010 e 2014, suas candidaturas políticas, e que se afastou apenas formalmente de parte dos negócios, utilizando testas de ferro.


01 de fevereiro de 2018
diário do poder

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