O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, resolve fazer a defesa do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia. Segundo o ministro, o delegado tem o “dever de observar inquéritos de grande repercussão, até para que a Polícia Federal não seja utilizada como instrumento de guerra política”.
ARQUIVAMENTO – A declaração ocorre após o diretor-geral da PF afirmar, em entrevista à agência de notícias Reuters, que as investigações não encontraram provas de irregularidades envolvendo o presidente Michel Temer no chamado decreto dos portos. Na entrevista, ele dá a entender que a corporação vai recomendar o arquivamento do inquérito aberto contra o emedebista no Supremo Tribunal Federal (STF).
As declarações causaram mal-estar entre delegados da PF e levaram o ministro do Supremo Luís Roberto Barroso a cobrar explicações de Segovia. Na intimação, Barroso sugere que, ao comentar um inquérito em andamento, o diretor-geral da PF pode ter cometido infração administrativa ou até mesmo penal.
“CELEUMA” – Marun, porém, diz estranhar a “celeuma” em torno das declarações. “Já assisti dezenas, talvez até centenas de entrevistas de delegados, de promotores a respeito de inquéritos em andamento. Por isso até estranho essa celeuma que se estabelece no momento em que o diretor-geral da Polícia Federal verbaliza o óbvio: que num inquérito aonde não existem provas, não existem indícios, que não existe sequer a materialização do ato ilícito, tenha a tendência de ser arquivado”, afirma o ministro no vídeo em que defende o diretor-geral da Polícia Federal.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Marun é uma figura caricata. Defende o governo Temer em todas as situações e faz tudo o que pode para aparecer enquanto é ministro, porque terá de sair do cargo em 7 de abril, para tentar a reeleição como deputado. (C.N.)
12 de fevereiro de 2018
Thiago Faria
Estadão
Talvez seja inteiramente despropositado o meu interesse em conhecer que mecanismos agem na escolha para determinados cargos e funções, cujo desempenho exige do 'fulano mamulengo' a mais absoluta subserviência, ainda que tal vassalagem seja absolutamente contrária aos fatos.
É muito estranho o universo político do meu Brasil... Diariamente assistimos aos mais inusitados acontecimentos que se chocam contra o mínimo bom senso.
A 'bancada da chupeta', por exemplo, atualmente um pouco invisível, com exceção da dupla sertaneja 'lidinho e dona pepa' que não perdem a oportunidade de demonstrar o mais absoluto cinismo com a cara de peroba que os deuses lhe deram. Integram a linha de frente com as táticas mais indecentes e despropositadas para os mandatos que receberam, afinal senadores deviam resguardar-se publicamente de qualquer fanatismo exacerbado.
Tomam de assalto a messa do senado com quentinhas, afrontam CPI com dedos em riste... enfim, transformam a sessão num episódio circense da pior qualidade.
Tudo pela seita petista. Tudo pela defesa de Lula, 'o filho do brasil' (o meu é com letra maiúscula!), condenado por crimes que deveriam ser considerados hediondos, tamanha
imoralidade que despejou no país.
Não consigo imaginar como funciona esse tal universo político brasileiro em que se transformou o Congresso com mandatos fraudados, tamanha a descrença do povo em seus parlamentares e partidos.
O medo que enfrentamos, de que as tentativas de destruição da Lava Jato consigam demolir os alicerces da inédita operação de faxina jamais vista nesse país, garanto que tira o sono de muitos. Torçamos para que não consigam sufocar a grande esperança de futuras Lavas Jatos que virão por aí.
m.americo
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