"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

A MÁ FÉ EXEMPLAR DE UM TEXTO


A AFRONTA DO GENERAL PODE SE TORNAR UM INCENTIVO À TROPA?


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Charge do Thiago (Humor Polític
Um general critica a Constituição e admite a hipótese de uma “intervenção militar” para resolver os problemas do país. Parece boato de internet, mas aconteceu na última sexta, quando o general Antonio Hamilton Mourão discursou num encontro de maçons.
Envergando sua farda, o oficial pisoteou o Regulamento Disciplinar do Exército, que proíbe militares da ativa de opinar sobre assuntos políticos. Também afrontou a autoridade do comandante Eduardo Villas Bôas, que é conhecido por pregar o respeito às leis e à ordem democrática.
‘EXCELENTE” – Na sexta, o general Mourão chamou de “excelente” uma pergunta que propôs o fechamento do Congresso. “Ou as instituições solucionam o problema político pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”, declarou.
O combate à corrupção foi usado como pretexto pelos militares que deram o golpe em 1964. Eles prometiam devolver o poder aos civis, mas deixaram os brasileiros 25 anos sem votar para presidente.
CULTUADO – O general Mourão é reincidente. Em 2015, foi rebaixado por criticar o governo. Perdeu o cargo de comando, mas passou a ser cultuado em atos pró-impeachment. Chegou a ser homenageado com um boneco inflável de farda e faixa presidencial.
Passados quatro dias, o falante ministro Raul Jungmann ainda não usou os microfones para comentar o episódio. O comandante Villas Boâs disse que “o problema está superado”, mas não anunciou nenhuma medida efetiva. Se não houver punição ao general, sua afronta arrisca virar exemplo para a tropa.
PEDINDO ORAÇÕES – Henrique Meirelles está exagerando na pré-campanha ao Planalto. Em busca do voto evangélico, o ministro da Fazenda pediu orações pela economia.
Daqui a pouco, alguém pode sugerir trocá-lo pelo bispo Macedo ou pelo pastor Malafaia.

20 de setembro de 2017
Bernardo Mello Franco
Folha

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Acontece de alguém, que causa a impressão de estar de costas para a corrupção evidente, julgar os fatos que incomodam o ninho dos 'bem-aventurados' que se locupletam escandalosamente dos recursos públicos, ou melhor do dinheiro dos contribuintes, para negar a seriedade de um pronunciamento, talvez porque tal pronunciamento esteja fardado, o que traz, imediatamente a memória, os anos de 1964/1985, quando se interrompeu um período que ameaçava comunizar o país.
A contra-revolução que desarmou a 'cubanização' do Brasil e que hoje o 'progressismo, ou comunismo', que pretende recontar a história, falsificando a verdade, denominando de golpe a destituição do presidente Jango, cuja cassação se deu no Congresso, treme diante do pronunciamento do Gen. Mourão, percebendo que o tal 'projeto de poder' armado pelo Foro de São Paulo, para a catequese marxista em toda a América Latina, chega ao seu final, fragorosamente derrotado pela incompetência e pela corrupção. 
Se algum erro houve nesse pós-1985, foi essa malfadada Constituição de 1988, que resultou no que hoje assistimos: notórios comunistas alçados ao poder, corrupção, Estado aparelhado, caos econômico, infiltração marxista na educação, predação da família, e por à fora.
Felizmente, ecoou positivamente o pronunciamento do Gen. Mourão, na sociedade e também junto a intelectualidade e representantes das forças armadas. 
Tentando ironizar a fala do General, o texto termina por passar a impressão de que em tempo algum republicano vivemos período de tanta honestidade e democracia, o que dispensa correções de rumo, que possam destituir o poder corrompido que age descaradamente, interrompendo o vergonhoso período de corrupção.
m.americo

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