"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

TEMER MANDA FAZER 'MAPA DAS TRAIÇÕES' PARA PODER AMEAÇAR OS DEPUTADOS INFIÉIS

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Charge do Edu (Arquivo Google)
O presidente Michel Temer escalou aliados para mapear os deputados que traíram o governo durante a votação da denúncia na Câmara nesta quarta-feira (dia 2/8). Temer conseguiu barrar a denúncia com 263 votos, mas previsões de integrantes da base aliada apontavam que esse número poderia chegar a 300 deputados. Os responsáveis por fazer esse levantamento serão o líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e o vice-líder Beto Mansur (PRB-SP).
A ideia é que eles procurem conversar com os deputados que prometeram que votariam com o governo, mas que, na hora de declarar a posição no plenário, mudaram de ideia.
ATÉ SERGIO REIS – Entre as traições inesperadas estão, por exemplo, Luiz Carlos Heinze (PP-RS), que faz parte da bancada ruralista, e do cantor Sérgio Reis (PRB-SP), que estava sendo pressionado pela legenda a votar com o governo.
Os líderes também vão buscar descobrir o motivo de cada um dos 16 deputados que se ausentaram do plenário e não participaram da votação. Há nomes que eles já sabem o porquê, como o do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que ainda está magoado com o governo depois de ter sido demitido do Ministério da Justiça.
Segundo Beto Mansur, a ideia não é fazer uma “caça às bruxas”, mas ter uma noção real do tamanho da base aliada após a votação. “Nós vamos fazer uma análise, não é uma caça às bruxas de jeito nenhum, até porque não é minha função fazer isso. Vamos fazer um levantamento para saber o tamanho da base e nos prepararmos para votações futuras”, disse.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Esta decisão mostra que a estratégia do Planalto não é de convencer os parlamentares sobre o acerto dos projetos de interesse do governo, que deveriam sempre ser de interesse público. A estratégia é forçá-los a votar a favor do governo, ameaçando retaliações, não importa se os projetos respeitem o interesse público ou não. Nas democracias, esse tipo de procedimento dos governantes jamais dá certo. Ou seja, embriagados pela vitória na votação da Câmara, os atuais inquilinos do Planalto querem jogar no lixo as práxis democráticas. O resultado será justamente o contrário. A maioria dos políticos não aceita sofrer pressão nem manipulação. (C.N.)
04 de agosto de 2017
Deu no Correio Braziliense(Agência Estado)

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