"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

DELATOR DA ODEBRECHT DIZ QUE DILMA E BENDINE TENTARAM EVITAR AS DELAÇÕES

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Bendine disse que obedecia a uma ordem de Dilma
O ex-executivo da Odebrecht Fernando Reis disse, em depoimento juntado ao acordo de leniência do grupo, que se encontrou com o ex-presidente do Banco do Brasil (BB) Aldemir Bendine e Marcelo Odebrecht para discutir formas de evitar delações na Operação Lava Jato. Bendine é um dos alvos da 42ª fase da Lava Jato e está preso na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba. Ele é suspeito de ter recebido R$ 3 milhões em propina da Odebrecht.
O advogado de Aldemir Bendine, Pierpaolo Bottini, afirmou que já demonstrou que ele negou a maioria dos pedidos da Odebrecht no Banco do Brasil e na Petrobras e que, por isso, foi alvo de críticas da empreiteira.
OBSTRUÇÃO – Segundo o delator, o ex-presidente do BB relatou a preocupação de que executivos presos na 7ª fase da operação fechassem acordos de delação, que poderiam quebrar empresas. A reunião foi em janeiro de 2015, antes que a operação chegasse à Odebrecht. Reis falou no depoimento que Bendine disse ter recebido da então presidente Dilma Rousseff a missão de interagir com as empresas investigadas, já que a ameaça de “quebra das empresas” apressaria as delações.
Conforme depoimento de Reis, Bendine disse na reunião que o Banco do Brasil daria apoio às empresas envolvidas na Lava Jato, para evitar uma crise de liquidez generalizada, que poderia levar a prejuízo de R$ 200 bilhões para a economia nacional.
“Parecia que estávamos todos do mesmo lado, tentando de alguma forma nos proteger. Se as possíveis colaborações causavam receio à Odebrecht, ficou absolutamente claro que o governo também as temia. Temor este que alimentou este encontro para discutir os efeitos da Lava Jato e possíveis sugestões para evitar delações”, afirmou Reis.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Em tradução simultânea, ocorreu o seguinte: sob justificativa de proteger a economia do país (a mesma argumentação que Temer usa hoje), a então presidente Dilma Rousseff atuou em obstrução da Justiça, através de seu amigo “Dida” Bendine, que na época presidia o Banco do Brasil e tinha a chave do cofre. (C.N.)


04 de agosto de 2017
Deu no G1

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