"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

DEFESA DE BENDINE PEDE QUE MORO RECONSIDERE A ORDEM DE PRISÃO

BENDINE TERIA RECEBIDO AO MENOS R$ 3 MILHÕES DE PROPINA DA ODEBRECHT

BENDINE TERIA RECEBIDO AO MENOS R$ 3 MILHÕES DE PROPINA EM ESPÉCIE DA ODEBRECHT

A defesa do ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine apresentou na noite de ontem (27) um pedido de reconsideração da ordem de prisão temporária ao juiz Sérgio Moro. Bendine foi preso ontem em São Paulo por ocasião da 42ª fase da Operação Lava Jato.

Segundo  advogado de Bendine, Pierpaolo Bottini, o ex-presidente da Petrobras já tinha manifestado disposição de colaborar com a Justiça, e já tinha aberto mão do sigilo bancário e fiscal há mais de um mês.

“Ele disse que queria contar a versão dele dos fatos, e não tem nenhum indicativo de que ele fosse obstruir a justiça ou fugir. Então, estamos levando esses fatos para [o juiz Sérgio] Moro e esperando o retorno dele”, explicou. A expectativa é que o juiz decida sobre a questão até esta sexta-feira (28).

Bottini também alega que o ex-presidente tinha passagem de ida e volta a Portugal, e viajaria a turismo. O Ministério Público Federal afirmou que só havia localizado a passagem de ida de Bendine para Portugal.

Bendine teria recebido ao menos R$ 3 milhões de propina em espécie da Odebrecht para não prejudicar a empresa em futuras contratações, segundo informações das equipes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal que atuam na Lava Jato.

A investigação contra Bendine teve como base as delações premiadas de Marcelo Odebrecht, ex-presidente-executivo do grupo Odebrecht, e de Fernando Reis, executivo da companhia. (ABr)



28 de julho de 2017
diário do poder

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