"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

CFC DA CÂMARA

COMISSÃO DA CÂMARA VAI INVESTIGAR BENEFÍCIOS A JOESLEY E O GRUPO J&F/JBS
PAÍS ESTÁ ESTARRECIDO COM AS VANTAGENS À JBS, DIZ DEPUTADO


MELLES ACHA QUE A PGR E O MPF "FORAM INOCENTES AO OFERECER TANTAS REGALIAS" AOS IRMÃOS BATISTA E SUAS EMPRESAS.


A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara aprovou nesta quarta-feira (31) o relatório prévio do deputado Carlos Melles (MG), para fiscalizar suspeitas de irregularidades do Grupo J&F nos mercados financeiro e de capitais nacionais. “Há muito o que ser analisado, sobretudo os benefícios conseguidos pelo grupo em sua delação premiada”, destacou o parlamentar.

“O país está estarrecido com as vantagens concedidas aos gestores do grupo e todos nós queremos passar essa história a limpo”, afirmou. Melles, para quem o Ministério Público e Procuradoria Geral da República (PGR) foram “inocentes” ao oferecer tantas regalias ao grupo em sua delação. “O MP e a PGR foram envolvidos por essas pessoas”, ponderou.

O deputado Pauderney Avelino (AM) lembrou que, além das vantagens do acordo, o grupo lucrou com a própria delação. “Mediante uso de informações privilegiadas, sabedores do escândalo prestes a estourar e das consequências que ele traria aos mercados, resolveram lucrar com a própria desonestidade”, criticou. “Compraram moeda estrangeira e venderam ações da JBS pouco antes do caso vazar. Se já eram criminosos confessos, a se confirmar referidas operações no mercado financeiro, passam a ser bandidos reincidentes”, apontou.

Já o líder do Democratas na Câmara, deputado Efraim Filho (PB), um dos idealizadores da proposta, frisou que não se trata questionar os fatos delatados, mas, sim, os benefícios que foram concedidos. “O que a sociedade questionou e rechaçou foi como uma empresa pode ter se aproveitado do caos que causou para sair do Brasil, viver com o perdão judicial e ainda enriquecer às custas dos danos que provocou”, justificou.

Efraim falou ainda sobre os possíveis desdobramentos da PFC. “Identificada a prática de crimes, comprovada por meio de depoimentos e documentos, poderá ser formalizada a denúncia, culminando, inclusive, na extradição dos irmãos Batista”, assegurou. O deputado José Carlos Aleluia (BA), inclusive já formalizou esse pedido ao Itamaraty.



01 de junho de 2017
diário do poder

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Inocentes serão os que acreditarem na "inocência e envolvimento"  das raposas, depois que sumiram as galinhas... Foge inteiramente ao contexto dos benefícios concedidos em todas as delações até agora feitas. Diria o poeta inglês que "há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia". Parodiando o velho dito francês, "cherchez l'argent..".
m.americo

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