"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 17 de março de 2017

PEDIDOS DE INQUÉRITO FEITOS POR JANOT ENVOLVEM 107 ALVOS COM FORO PRIVILEGIADO

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Charge do Iotti, reproduzida da Zero Hora
O sistema eletrônico do STF (Supremo Tribunal Federal) informa que 107 alvos aparecem nos pedidos de abertura de 83 inquéritos feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base nas delações da Odebrecht.
Não é possível afirmar, no entanto, que esse seja o número exato de políticos que podem ser investigados porque há alguns nomes repetidos entre os pedidos, segundo a Folha apurou – no caso, a pessoa pode ser investigada em mais de um inquérito.
De acordo com o Supremo, dos 83 inquéritos solicitados por Janot, em 64 só há um nome cadastrado como possível investigado, 16 com dois nomes, dois com três pessoas e uma petição com cinco menções.
Todos os nomes estão em sigilo à espera da decisão do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na corte. Caberá a ele decidir se aceita ou não a abertura dos inquéritos e se determina o fim dos sigilos das informações. Fachin não tem prazo para tomar a decisão.
Janot protocolou na terça-feira  (14) os pedidos. Há pelo menos seis ministros do governo de Michel Temer mencionados: Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), Bruno Araújo (Cidades), Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores) e Marcos Pereira (Indústria e Comércio). Deputados e senadores também estão na relação.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Na coluna Painel de Daniela Lima, a Folha publicou outras informações relevantes: “Os depoimentos da Odebrecht chegarão ao gabinete do relator do caso no STF, Edson Fachin, entre segunda e terça-feira. Pelo estilo, Fachin deve despachar rapidamente os pedidos de inquérito. Os novos nomes da lista de Rodrigo Janot saíram bem na hora em que Michel Temer sentou-se à mesa para jantar com senadores do PMDB, nesta quarta-feira. Renan Calheiros chegou atrasado ao jantar. Antes da ceia, havia criticado o Planalto. Disse em reunião da bancada do PMDB que o governo está perdendo a batalha da comunicação na reforma da Previdência e que nem sequer tem, de pronto, o impacto de cada medida”. (C.N.)

17 de março de 2017
Deu na Folha

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