"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 7 de março de 2017

CENTRAIS SINDICAIS ENQUADRAM RODRIGO MAIA, QUE PROMETE GARANTIAS NA TERCEIRIZAÇÃO



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Representantes dos trabalhadores pressionam Maia
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prometeu nesta segunda-feira (dia 6/3) às centrais sindicais abrir diálogo para estabelecer “garantias” aos trabalhadores terceirizados no projeto que regulamenta a terceirização a ser votado pelo Congresso Nacional nos próximos meses. “Diálogo, sim”, disse Maia ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, após se reunir com representantes da CUT, Força Sindical, CSB, Nova Central e CTB.
Um dos participantes do encontro, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Juruna, afirmou que as centrais pediram a Maia para não deixar de incluir, no projeto que será votado na Câmara, as garantias aos trabalhadores terceirizados que estavam previstas em outra proposta sobre terceirização aprovada pelos deputados em abril de 2015, durante a gestão do hoje deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como presidente da Casa.
PROJETO DESENGAVETADO – A pedido do governo, os atuais presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), decidiram rejeitar o projeto aprovado na gestão Cunha sobre terceirização e votar proposta do Executivo sobre o tema que estava parada há 19 anos no Senado. O projeto, considerado menos rigoroso, foi apresentado em 1998, mas só foi aprovado pelos senadores em 2002, sob a relatoria do senador Romero Jucá, novo líder do governo no Senado.
“Estávamos preocupados com a votação do projeto do Senado. Achamos por bem, então, conversar e propor um tempo maior de 30 dias para tentar uma solução de incorporar a esse projeto que será votado (de 1998) as garantias que estão previstas no projeto de 2015. Esse projeto de 1998 não foi debatido com ninguém”, afirmou Juruna, em entrevista após a reunião com Maia, que não constava na agenda oficial do presidente da Câmara.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Embora já seja deputado há mais de 18 anos, Rodrigo Maia continua infantil. Por ter sido eleito circunstancialmente para a presidência da Câmara, julga-se todo-poderoso, embora demonstre um inacreditável servilismo ao Planalto.  Pensou que poderia ressuscitar tranquilamente um projeto de 1998, anterior à sua primeira posse como deputado, e aprová-lo com tranquilidade. Mas não é assim que a coisa funciona. Toda vez que Maia coloca a cabeça de fora, para prejudicar os trabalhadores, leva um “prensa” das centrais. O deputado já está com 46 anos. Precisa amadurecer, antes que seja tarde demais. (C.N.)

07 de março de 2017
Deu no Correio Braziliense
Agência Estado

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