LÚCIO FUNARO, LUIZ ESTEVÃO E PIZZOLATO PUNIDOS POR 'REGALIAS'
A Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe) mandou o ex-senador Luiz Estevão, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato – condenado no Mensalão – e o operador do mercado financeiro Lúcio Funaro, apontado como operador de propinas do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), e mais oito presos para a solitária na Penitenciária da Papuda, em Brasília.
O isolamento, de dez dias, foi determinado após varreduras nas celas e na cantina do Centro de Detenção Provisória, que encontraram alimentos proibidos e dinheiro acima do permitido.
Na cela que Estevão divide com Pizzolato, foram encontradas uma cafeteira elétrica e cápsulas de café, além de chocolate Lindt, macarrão Delverde e pen drives. Conforme nota da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, o ex-senador cometeu uma ‘falta disciplinar’ ao ser interpelado pelo coordenador-geral da unidade, sendo transferido para a solitária na última quinta-feira, 26.
Na terça-feira, 31, após mais vistorias, Pizzolato, Funaro e os demais detentos também foram enviados para o regime de isolamento. A Sesipe, no entanto, ainda não se pronunciou sobre as medidas tomadas em relação a esses presos.
A Polícia Civil do DF abriu inquérito para investigar possível corrupção de agentes públicos. A Secretaria de Segurança Pública decidiu afastar servidores suspeitos de irregularidades, entre eles Diogo Ernesto de Jesus, diretor do CDP. Diogo informou que não se pronunciaria. Além disso, foi instaurada uma sindicância sobre o caso.
“Cabe frisar que todas as providências adotadas estão sendo acompanhadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e pela Vara de Execuções Penais (VEP), do Tribunal de Justiça e Territórios (TJDFT)”, alegou, em nota, a secretaria.
01 de fevereiro de 2017
diário do poder
LÚCIO FUNARO (ESQ), LUIZ ESTEVÃO (CENTRO) E HENRIQUE PIZZOLATO (DIR), ENVIADOS PARA A SOLITÁRIA (FOTO: ESTADÃO CONTEÚDO) |
A Subsecretaria do Sistema Penitenciário do Distrito Federal (Sesipe) mandou o ex-senador Luiz Estevão, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato – condenado no Mensalão – e o operador do mercado financeiro Lúcio Funaro, apontado como operador de propinas do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), e mais oito presos para a solitária na Penitenciária da Papuda, em Brasília.
O isolamento, de dez dias, foi determinado após varreduras nas celas e na cantina do Centro de Detenção Provisória, que encontraram alimentos proibidos e dinheiro acima do permitido.
Na cela que Estevão divide com Pizzolato, foram encontradas uma cafeteira elétrica e cápsulas de café, além de chocolate Lindt, macarrão Delverde e pen drives. Conforme nota da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, o ex-senador cometeu uma ‘falta disciplinar’ ao ser interpelado pelo coordenador-geral da unidade, sendo transferido para a solitária na última quinta-feira, 26.
Na terça-feira, 31, após mais vistorias, Pizzolato, Funaro e os demais detentos também foram enviados para o regime de isolamento. A Sesipe, no entanto, ainda não se pronunciou sobre as medidas tomadas em relação a esses presos.
A Polícia Civil do DF abriu inquérito para investigar possível corrupção de agentes públicos. A Secretaria de Segurança Pública decidiu afastar servidores suspeitos de irregularidades, entre eles Diogo Ernesto de Jesus, diretor do CDP. Diogo informou que não se pronunciaria. Além disso, foi instaurada uma sindicância sobre o caso.
“Cabe frisar que todas as providências adotadas estão sendo acompanhadas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e pela Vara de Execuções Penais (VEP), do Tribunal de Justiça e Territórios (TJDFT)”, alegou, em nota, a secretaria.
01 de fevereiro de 2017
diário do poder
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