A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, recebeu na manhã desta sexta-feira, 27, em seu gabinete a advogada Liliana Zavascki, filha do ministro Teori Zavascki. O encontro durou cerca de quarenta minutos. A presidente do STF também chamou para a conversa o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello – a PF apura as causas do acidente aéreo que matou o ministro em Paraty.
Liliana chegou ao gabinete de Cármen acompanhada do marido, Fernando. “Cármen sempre colocou a família de Teori em primeiro plano, estando sempre à disposição”, disse um auxiliar da ministra. Depois do encontro com Cármen, a filha de Teori foi ao apartamento funcional do ministro, localizado na Asa Sul, bairro nobre de Brasília.
HOMOLOGAÇÃO – Mais tarde, Cármen foi ao gabinete de Teori, localizado em um edifício anexo ao da Presidência do STF, acompanhada pelo juiz-auxiliar Márcio Schiefler. Schiefler participou pela manhã de audiência sigilosa com o empreiteiro Marcelo Odebrecht que faz parte do acordo de homologação da delação.
Ao deixar o gabinete de Teori, a ministra evitou responder a perguntas sobre quem assumirá a relatoria da Lava Jato. Cármen também não quis falar sobre uma eventual homologação da delação premiada da Odebrecht. “Nada a declarar. Estou exatamente hoje com 83 liminares (de outros casos) pra examinar”, desconversou.
PAUTA DA SEMANA – Além das dúvidas quanto à relatoria da Lava Jato e à homologação das delações da Odebrecht, Cármen Lúcia precisa definir a pauta de julgamento do STF da próxima semana. Dos 10 processos previstos para julgamento na primeira sessão plenária do STF no ano, marcada para a próxima quarta-feira, oito são de relatoria de Teori.
Segundo auxiliares da ministra, a pauta será alterada. A previsão é a de que a presidente do Supremo passe o final de semana em Brasília.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Esse tipo de matéria sempre exige tradução simultânea. Se a filha de Zavascki foi ao Supremo e não foi visita de cortesia, porque a presidente Cármen Lúcia convocou o diretor-geral da Polícia Federal, isso significa que a família do ministro não aceita a versão de acidente causado por mau tempo e falha do piloto. É o óbvio ululante que Nelson Rodrigues tanto procurava. Simples assim. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Esse tipo de matéria sempre exige tradução simultânea. Se a filha de Zavascki foi ao Supremo e não foi visita de cortesia, porque a presidente Cármen Lúcia convocou o diretor-geral da Polícia Federal, isso significa que a família do ministro não aceita a versão de acidente causado por mau tempo e falha do piloto. É o óbvio ululante que Nelson Rodrigues tanto procurava. Simples assim. (C.N.)
29 de janeiro de 2017
Deu na IstoÉ
(Agência Estado)
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