"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

NO "RODA VIVA" RELATOR ANUNCIA QUE NÃO INCLUIRÁ NO PROJETO A ANISTIA AO CAIXA 2




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Lorenzoni disse também que o foro privilegiado é imoral
O relator do projeto que estabelece as dez medidas contra a corrupção na Câmara, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou que seu texto não deve incluir a anistia ao caixa dois para crimes cometidos antes da aprovação da lei. “Não é possível ser anistiado”, disse, em entrevista ao programa Roda Viva, nesta segunda-feira (21), referindo-se ao artigo do Código Eleitoral que trata a prática como ilícita.
Lorenzoni disse que indicará no seu relatório final a aceleração de propostas em debate no Congresso como a que propõe o fim do foro privilegiado para políticos no País. Ele defende que a prerrogativa de foro esteja restrita a aproximadamente 20 políticos, citando os chefes do Executivo. “O foro privilegiado é uma excrescência”, declarou.
O deputado esclareceu que não colocou a medida no projeto anticorrupção porque o fim do foro deve ser proposto no formata de Proposta de Emenda à Constituição (PEC), e não de projeto de lei.
CRIME DE RESPONSABILIDADE – Comentando a retirada do item do relatório que incluía juízes e procuradores na lei de crimes de responsabilidade, Lorenzoni confirmou que foi pressionado por um colega para manter a medida como condicionante do voto a favor do relatório. Mas não disse quem o pressionou. “Eu preciso tentar convencer meu colega que está com raiva ou ódio que pode mudar sua posição e pode ajudar o País”, disse. O deputado afirmou que a questão vai ser tratada em outro projeto.
Após concluir a votação do pacote anticorrupção, proposto pelo Ministério Público Federal, a ideia é apresentar um projeto de lei revisando a lei de crime de responsabilidade, prevendo o enquadramento de juízes e procuradores. “Com filtros, critérios e instrumento para cada cidadão através do Ministério Público mover ação, eu sou a favor e disse isso para os procuradores (da Lava Jato)”, declarou.
Ele afirmou que retirou a punição para juízes e membros do Ministério Público da proposta para não misturar o pacote contra a corrupção com manobras do Congresso contra a Operação Lava Jato.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como sempre, o programa do jornalista Augusto Nunes na TV Cultura presta mais um serviço à nação.  É impressionante o desprezo das demais emissoras por programas de política, só se preocupam com futilidades. A entrevista deixou claro que a sociedade precisa dar apoio e força ao relator Lorenzoni, que está enfrentando com dignidade as pressões da operação Abafa, arquitetada pelos caciques do PMDB par inviabilizar a operação Lava Jato.(C.N.)

22 de novembro de 2016
Deu no UOL
(Agência Estado)

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