"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

CADA JUIZ CUSTA R$ 46 MIL AO MÊS, SEGUNDO PESQUISA DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA


APROXIMADAMENTE 56 SALÁRIOS MÍNIMOS...


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Adaptação de charge do Lane (Arquivo Google)
O relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), aponta que cada juiz brasileiro custa R$ 46 mil ao mês. Em 2015, as despesas totais do Poder Judiciário chegaram a R$ 79,2 bilhões, um crescimento de 4,7% e, considerando o quinquênio 2011 2015, um crescimento médio na ordem de 3,8% ao ano.
“A despesa média mensal do Poder Judiciário foi de aproximadamente R$ 46 mil por magistrado, R$ 12 mil por servidor, R$ 3,4 mil por terceirizado e de R$ 774 por estagiário, no ano de 2015”, indicam os dados do anuário do CNJ. “É oportuno esclarecer que, nestes valores estão computados benefícios e despesas em caráter indenizatório, tais como diárias, passagens, auxílio moradia, entre outros, e por isso, há algumas diferenças entre os segmentos de justiça custeados pela União, nos quais os vencimentos são iguais.”
As despesas com recursos humanos representam 89% dos gastos do Poder Judiciário. Pela primeira vez no relatório Justiça em Números, os gastos foram desagregados entre magistrados e servidores.
DIVISÃO DAS DESPESAS – “95% dos gastos destinam se ao custeio de magistrados e servidores ativos e inativos (incluindo remuneração, proventos, pensões, encargos, benefícios e outras despesas indenizatórias), 4,1% a gastos com terceirizados e 0,85% com estagiários. A despesa com recursos humanos tem subido em proporções menores do que a despesa total da justiça, o que fez com que a relação percentual entre elas sofresse sutis retrações ao longo da série histórica”, aponta o relatório.

24 de outubro de 2016
Julia Affonso, Mateus Coutinho e Fausto Macedo
Estadão

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