"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 22 de outubro de 2016

CABRAL ADMITE TER RECEBIDO O ANEL, MAS MENTE DIZENDO DESCONHECER O VALOR


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Sérgio Cabral é igual ao amigo Lula e não lembra de nada
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral admitiu em nota, nesta quinta-feira, que durante jantar em um restaurante de Mônaco a mulher dele recebeu do empreiteiro Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, um anel de presente de aniversário. O ex-governador, no entanto, disse não saber o valor da joia. Cabral também confirmou o uso da caminhonete Ford Ranger do seu amigo e então assessor Paulo Fernando Magalhães Pinto.
Conforme reportagem do Globo publicada nesta quinta-feira, o anel de € 220 mil (cerca de R$ 800 mil) foi comprado por Cabral e Cavendish na famosa joalheria Van Cleef & Arpels, na Place du Casino, em Mônaco.
Uma foto do ex-governador com Adriana, na qual a mulher exibe o anel na mão esquerda, é uma das provas exibidas pelo empresário à força-tarefa da Lava-Jato para provar a compra.
DELAÇÃO PREMIADA – Cavendish, que cumpre prisão domiciliar, está negociando a delação premiada. Ele também entregou a nota fiscal, o certificado de compra e o comprovante de pagamento com cartão de crédito. Depois que a amizade com Cabral foi rompida, contou Cavendish, o anel foi devolvido a ele por um amigo do ex-governador, Paulo Fernando Magalhães Pinto.
“Em 18 de julho de 2009 foi realizado um jantar de aniversário da sua mulher Adriana em um restaurante em Mônaco. Nesse jantar, o empresário Fernando Cavendish e a sua então esposa Jordana deram um anel de presente à aniversariante. O valor do presente evidentemente não foi perguntado e era e continua sendo desconhecido”, diz a nota assinada por Carlos Eduardo Ribeiro, assessor de Cabral.
A nota informa ainda que, após as denúncias contra Cavendish envolvendo o bicheiro Carlinhos Cachoeira, o ex-governador decidiu devolver o presente. “Posteriormente, quando foram divulgadas as denúncias contra Cavendish envolvendo Carlos Cachoeira, o Estado acompanhou o Governo Federal na decretação da inidoneidade da Delta, motivo pelo qual o casal praticou o gesto de devolver o presente”.
A ÍNTEGRA DA NOTA – “Sobre a matéria publicada hoje no O Globo, o ex-Governador Sérgio Cabral tem a esclarecer o seguinte: Em 18 de julho de 2009 foi realizado um jantar de aniversário da sua mulher Adriana em um restaurante em Mônaco. Nesse jantar, o empresário Fernando Cavendish e a sua então esposa Jordana deram um anel de presente à aniversariante. O valor do presente evidentemente não foi perguntado e era e continua sendo desconhecido.
Posteriormente, quando foram divulgadas as denúncias contra Cavendish envolvendo Carlos Cachoeira, o Estado acompanhou o Governo Federal na decretação da inidoneidade da Delta, motivo pelo qual o casal praticou o gesto de devolver o presente.
Quanto ao automóvel Ford Ranger, o ex-Governador utilizou algumas vezes um automóvel dessa marca de propriedade do seu amigo e então assessor Paulo Fernando Magalhães Pinto.”
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – O valioso anel foi grande destaque no noticiário das emissoras de televisão, nesta quinta-feira. Mentiroso como sempre, Cabral diz desconhecer o valor do “presente” que ele próprio escolheu na loja, antes de chamar Cavendish para pagar a conta. O governador e o empreiteiro eram grandes amigos, que faziam negócios juntos, exatamente como os cinco caciques do PMDB, mas que agora são quatro, depois da prisão de Eduardo Cunha, que também fazia negócios com Cabral e Cavendish, como no célebre poema “Quadrilha”, de Drummond, que Chico Buarque transformou em música (“Flor da Idade”) sem conceder parceria para efeito de direitos autorais. (C.N.)


22 de outubro de 2016
Deu em O Globo

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