Processo envolvendo o ex-presidente só deve ter algum retorno apenas na próxima década |
Ontem a imprensa brasileira, que já não disfarça sua predileção pela esquerda, festejou a manifestação da ONU sobre o pedido de defesa de Lula contra Sérgio Moro. De acordo com a notícia, a peça entregue pelo ex-presidente tinha passado pelo “primeiro juízo de admissibilidade” e que o governo Temer foi “intimado” a se explicar em no máximo dois meses.
Mas a fonte de tudo isso eram os próprios advogados do petista.
Que não mentiram. Mas pintaram a coisa com uma cor que ela não tinha. A própria ONU emitiu nota explicando que tudo não passou de mera formalidade:
“O processo de registro é essencialmente uma formalidade e não implica em nenhuma expressão ou decisão do Comitê sobre a admissibilidade ou os méritos da queixa.”
Para haver o registro, apenas três perguntas básicas precisam ser respondidas:
Foi apresentada a documentação necessária?
A pessoa de fato existe?
O país pode ser julgado com base nos tratados?
É um filtro tão brando que 95% das tentativas de passar por ele são bem sucedidas. Até chegar aonde Lula gostaria, o processo todo deve consumir meia década – e se chegar lá
27 de outubro de 2016
implicante.
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