"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

SUIÇA LIGA CONTA INVESTIGADA NA LAVA JATO A CAMPANHAS ELEITORAIS

PELA 1ª VEZ, SUÍÇA LIGA ROUBALHEIRA NA PETROBRAS À CAMPANHA

DE ACORDO COM O MINISTÉRIO PÚBLICO SUÍÇO, DINHEIRO IA PARA PAÍSES DAS AMÉRICAS DO SUL E CENTRAL (FOTO: ANDRÉ DUSECK/ESTADÃO CONTEÚDO)


O Ministério Público da Suíça conseguiu identificar uma conta secreta no país à "campanhas políticas na América do Sul e Central". A informação foi dada ao jornal Estado de São Paulo. É a primeira vez que a Suíça liga o "caso Petrobras/Odebrecht" a eleições.

De acordo com o jornal, a suspeita das autoridades suíças é de que a origem do dinheiro é criminosa. O MP suíço não informou quais políticos ou partidos estariam ligados a essas campanhas, mas procuradores em Berna afirmam que o dinheiro depositado na conta está bloqueado e que esses dados foram solicitados por autoridades brasileiras.

“Como parte das investigações sobre o caso Petrobras/Odebrecht, o Escritório do Procurador Geral da Suíça também ordenou o bloqueio de uma conta que era mantida por uma empresa localmente domiciliada”, apontou a procuradoria em um e-mail ao Estadão. “De acordo com as informações disponíveis, ela (a conta) foi usada para financiar campanhas políticas na América Central e na América do Sul”, informou.

Além do Brasil, a Suíça já estabeleceu cooperação com o Panamá no caso envolvendo recursos e pagamentos feitos pela Odebrecht. "Nesse contexto, o escritório do Procurador Geral está focando na possibilidade de que esses fundos vinham de atividades criminosas, e não na possibilidade de que eles possam ter sido usados de maneira ilegal", explicou a procuradoria.

No entanto, o MP suíço informou que, nesse caso, que o assunto não é “do interesse direto das investigações conduzidas pelo Escritório do Procurador Geral”. “Qualquer doação ilegal para campanhas eleitorais e outros objetivos políticos devem ser assunto de investigação nos países concernidos”, ressaltou.

Porém, segundo o jornal, o Brasil já fez um pedido de cooperação para ter acesso a esses dados e Berna, por enquanto, está avaliando a possibilidade. “As autoridades brasileiras pediram à Suíça a cooperação para obter os dados relacionados a essa conta bancária”, confirmou o MP em Berna. “Esse pedido por assistência mútua está sendo atualmente processado”, explicou.


10 de junho de 2016
diário do poder

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