"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

ANDRADE GUTIERREZ ACUSA TAMBÉM SÉRGIO CABRAL E RICARDO BERZOINI



Menino pobre, Cabral hoje é milionário sem nunca ter trabalhado
















A delação premiada do ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, e outros dez executivos da empreiteira não atinge somente a campanha de Dilma Rousseff à Presidência. Segundo uma fonte de Curitiba ligada ao caso, os depoimentos citam também o ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria de Governo, e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral.
Segundo a assessoria do ex-governador fluminense, “todas as contribuições das campanhas eleitorais do ex-governador Sérgio Cabral foram feitas de acordo com a legislação”.
O ministro Teori Zavascki homologou, na noite de quarta-feira, a delação premiada da Andrade Gutierrez, conforme revelou o colunista Merval Pereira em seu blog. A dúvida é se ele vai liberar o documento oficial ou se vai manter o sigilo, porque ainda haveria investigação sendo feita. A delação mostra planilhas explicando o que é doação legal e ilegal. Houve doações legais às campanhas da oposição e do PT.
DOAÇÕES À CAMPANHA DE DILMA
Na delação premiada, o ex-presidente da Andrade Gutierrez afirmou que fez doações legais às campanhas de Dilma Rousseff (PT) e de seus aliados em 2010 e 2014 utilizando propinas vindas de obras superfaturadas da Petrobras e do sistema elétrico, mais precisamente na Usina de Belo Monte. Segundo a GloboNews, o consórcio formado por construtoras da obra no Pará teria combinado de pagar 1% do valor dos contratos, num total de R$ 150 milhões de propina divididos entre PT e PMDB.
Ao todo, 11 executivos da construtora prestaram depoimentos. Todos eles já foram encaminhados para o ministro Teori Zavascki homologar a delação. Alguns chegaram a ser presos, como Azevedo, mas todos estão soltos. Pelo acordo, a construtora se comprometeu a pagar uma indenização de R$ 1 bilhão e alterar seu relacionamento com o setor público. O acordo foi noticiado pelo GLOBO em novembro do ano passado.
PALOCCI TAMBÉM CITADO
O ex-ministro Antonio Palocci também é citado na delação, segundo o jornal, e agiria como “representante do governo” e de Erenice Guerra, ex-ministra-chefe da Casa Civil e braço-direito de Dilma quando a obra de Belo Monte estava em gestação.
O comando da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014 negou, em nota encaminhada à “Folha de S. Paulo”, qualquer irregularidade nas doações feitas à petista em sua campanha da reeleição.
Dilma voltou a condenar “grampos seletivos” nesta quinta-feira, durante ato de “mulheres em defesa da democracia”, no Palácio do Planalto. A presidente disse que pediu que o Ministério da Justiça tome todas as medidas cabíveis para coibir vazamentos de informações sobre investigações em curso.
A defesa da Andrade Gutierrez não se pronunciou sobre o caso. E Antonio Palocci negou ter participado de qualquer negociação envolvendo a montagem do consórcio da obra de Belo Monte, ocorrido em período que exercia mandato de deputado federal e não participativa de decisões de governo.
Erenice Guerra não vai se manifestar até ter conhecimento dos termos da delação dos ex-executivos da Andrade Gutierrez.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Sérgio Cabral é um fenômeno igual aos filhos do Lula. Menino pobre, criado no subúrbio de Cavalcanti, no Rio, ficou milionário de uma hora para outra. Abandonou a segunda mulher e ia casar com a belíssima nora do empreiteiro Cavendish, ex-mulher do cantor Bruno Gouveia, do Biquini Cavadão, mas ela morreu na queda do helicóptero em Salvador, lembram? Diante do escândalo, Cabral voltou para a mulher Adriana Ancelmo, que também ficou rica nos mandatos dele. E assim os dois vão viver até que a morte os separe. Cabral, que nunca trabalhou e nem sabe o que é uma carteira assinada, vive com um nababo e tem até assessoria de imprensa, vejam a que ponto de desfaçatez chegamos. (C.N.)

08 de abril de 2016
Deu em O Globo

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