"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 22 de março de 2016

SEGURANÇA QUE ATENDIA O CELULAR DE LULA É OFICIAL DO EXÉRCITO



Valmir é o segurança mais próximo do ex-presidente

















A fatídica ligação, que acabou de mostrar ao Brasil e ao mundo que a presidente Dilma Rousseff nomeou Lula como chefe da Casa Civil apenas para protegê-lo da operação Lava Jato, foi realizada por meio de um celular que não pertencia a Dilma ou a Lula.Talvez Dilma não acreditasse que o celular usado por um oficial do Exército fosse grampeado pela Polícia Federal. Mas foi.
Sim, é isso mesmo. E vamos explicar. O segurança Valmir Moraes da Silva começou a trabalhar com Lula quando era sargento. Dizem que é pessoa simples. O militar hoje é oficial do Exército Brasileiro, da arma de Engenharia, porque recebeu promoção a segundo tenente em 2013.
No ano passado, o tenente Valmir foi citado pelo UOL como “gastador”. O militar teria gasto mais de 80 mil reais com combustível para os carros do ex-presidente Lula.
ESCUTAS
Está mais do que óbvio que Lula desconfiava que poderia haver escutas telefônicas em aparelhos usados por ele e sua família. Por isso mesmo em todas as ligações que realizava fazia questão de dizer que era um pobre coitado, perseguido pela polícia federal e pelos coxinhas.
O ex-presidente Lula não usava celular em seu nome. Seu segurança, Valmir Moraes da Silva, que o acompanha há uma década, é quem lhe cedia o aparelho toda vez que precisava contatar alguém. Mas o aparelho celular também não estava em nome de Valmir. Foi registrado no nome de outra pessoa, uma espécie de laranja de celular. Segundo a Lava Jato, é por isso que Lula discorria tão livremente por esse aparelho, não acreditava que seria também monitorado.
Como outros alvos já grampeados recebiam ligações seguidas do número usado pelo tenente Valmir, os agentes requisitaram o grampo e o juiz Sérgio Moro autorizou. 
E o resultado todos sabem.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A curiosa reportagem da revista Sociedade Militar foi enviada pelo comentarista Francisco Bendl, sempre atento ao noticiário. E como dizia Ibrahim Sued, em sociedade tudo se sabe. Sobretudo quando a Justiça autoriza grampos telefônicos… (C.N.) 

22 de março de 2016
Deu na revista Sociedade Militar

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