"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 22 de março de 2016

ODEBRECHT TINHA SETOR ESPECÍFICO PARA LIDER COM PAGAMENTO DE PROPINA

CONTROLE ERA FEITO DIRETAMENTE PELO PRESIDENTE MARCELO ODEBRECHT

CONTROLE ERA FEITO DIRETAMENTE PELO PRESIDENTE MARCELO ODEBRECHT



Informações obtidas por investigadores da operação Lava Jato levam a crer que a empreiteira Odebrecht mantinha em sua estrutura organizacional um setor específico para lidar com o pagamento de propina a autoridades do governo. De acordo com reportagem do jornal O Globo, há indícios de pagamento de propina até novembro de 2015, mesmo após as prisões do presidente Marcelo Odebrecht e diretores da empresa. Os pagamentos ilegais variavam de R$ 500 mil a R$ 2 milhões e seriam referentes a obras específicas.

A revelação da "diretoria de propina" foi trazida à tona pela ex-secretária Maria Lúcia Tavares. De acordo com Tavares, o próprio Marcelo controlava a atuação do Setor de Projetos Estruturados, juntamente com três executivos: Hilberto Mascarenhas Alves Silva Filho, o Bel Silva, Luiz Eduardo da Rocha Soares e Fernando Migliaccio. "O esquema tinha hierarquia e estava subordinado ao presidente da holding, Marcelo Odebrecht", disse Tavares.

Segundo os investigadores, foi criada uma rede de prestadores de serviço para possibilitar os pagamentos em dinheiro vivo. Um deles disse que a empreiteira o sistema para manter os pagamentos em segredo mostrou um nível de organização que impressionou os investigadores.

A documentação analisada pela Polícia Federal indica que o esquema não funcionava apenas junto ao governo federal, mas estaduais e municipais.



22 de março de 2016
diário do poder

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