"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

LÍDER DO GOVERNO PRESO

SENADO DECIDE POR 59X13 MANTER A PRISÃO DE DELCÍDIO AMARAL
SENADO MANTÉM PRESO SENADOR QUE TRAMOU OBSTRUIR A JUSTIÇA


PLENÁRIO DO SENADO ABRIU O VOTO E NÃO LIVROU O LÍDER DO GOVERNO PRESO POR OBSTRUIR A INVESTIGAÇÃO DA OPERAÇÃO LAVA JATO.

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado Federal, abriu com atraso de 45 minutos a sessão extraordinária especial que decidiu, por 59 a 13 votos, manter preso o senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo Dilma, preso em flagrante tramando obstruir a investigação sobre a compra superfaturada, pela Petrobras, da refinaria americana de Pasadena. 

Essa negociata está na origem das investigações sobre a gatunagem ocorrida na patroleira brasileiro.

Antes de colocar o caso em votação, Calheiros leu um parecer tentando descaracterizar o flagrante que determinou a prisão preventiva.

Foram votos vencidos, porque pretendiam a soltura de Delcídio, nove senadores do PT: 

Angela Portela (RR), 
Donizete Nogueira (TO), 
Gleisi Hoffmann (PR), 
Humberto Costa (PE), 
Jorge Viana (AC), 
Regina Souza (PI), 
José Pimentel (CE), 
Lidenbergh Farias (RJ), 
Paulo Rocha (PA). 

Acompanharam essa posição os senadores 

Telmário Mota (PDT-RR), 
Fernando Collor (PTB-AL), 
João Alberto Souza (PMDB-MA)  
Roberto Rocha (PSB-MA). 

Edison Lobão (PMDB-MA) se absteve.

Delcídio Amaral se reuniu em um apartamento, no flat Gonden Tulip, para tramar a obstrução das investigações da Lava Jato, com o advogado Édson Ribeiro e Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. 
A reunião foi gravada por Bernardo, que se utilizou do próprio celular.

Durante a conversa, Delcídio deixa claras as suas propostas em troca do silêncio de Nestor Cerveró sobre sua participação na negociata de Pasadena, que lhe rendeu, segundo delação do lobista Fernando Baiano, uma propina no valor de US$ 1,5 milhão, correspondentes a R$ 5,7 milhões.

O senador se comprometeu a pagar uma mesada no valor de R$50 mil e sugeriu uma "rota de fuga" de Cerveró para a Espanha, num jato Falcon 50, passando pelo Paraguai, além de garantia que usaria seus contatos para pressionar ministros do Supremo Tribunal Federal a tomar decisões favorável ao ex-diretor, que está preso em Curitiba.


26 de novembro de 2015
diário do poder

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