HÉLIO BICUDO PEDE À CÂMARA O IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF

Luiz Nogueira entrevista Bicudo sobre Lula

“Golpe será permitir que o estado de coisas vigente se perpetue” e “a moralidade precisa ser resgatada”. 

Com essas duras e incisivas afirmações, feitas hoje, decorridos 23 anos do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, os juristas Hélio Pereira Bicudo, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, e Janaina Conceição Paschoal formalizaram à Câmara dos Deputados uma denúncia contra a presidente da República, Dilma Rousseff, pedindo a instauração do processo de impeachment.

Na solicitação, os dois juristas elencam e descrevem os crimes de responsabilidade cometidos pela presidente e enfatizam que Dilma Rousseff atentou contra a probidade administrativa por “não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados” e por “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo”.

“Resta também imperioso que se tenha nítido que, em nenhuma medida, considerar a possibilidade de impeachment representa golpe. Muito ao contrário, o que uma verdadeira República não pode admitir é que o governante lance mão de todo tipo de desmando, até com o fim de garantir sua reeleição, ficando blindado à devida ação dos demais poderes”, conclui.

No PT, o advogado Hélio Bicudoi foi deputado federal (1991-1994) e vice-prefeito de São Paulo no mandato da atual senadora Marta Suplicy (sem partido-SP).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O pedido de impeachment, por estar assinado por Bicudo, representa a completa desmoralização do governo do PT. Se tivesse um mínimo de dignidade, a Sra. Dilma Rousseff renunciaria ao cargo e iria cuidar dos netos, pois a filha está grávida de novo. Bicudo jamais se conformou com a mudança de rumo e a corrupção do PT e desde a época do mensalão sempre declarou que Lula sabia de tudo. 

Um programa de TV com uma hora de duração na Rede Vida (“Sábado Especial”), apresentado por Luiz Nogueira, está disponível no Youtube com Bicudo dizendo que pensa de Lula. (C.N.)

02 de setembro de 2015

José Carlos Werneck